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Petróleo recua a US$ 77,50 com dados fracos dos EUA

Petróleo tipo Brent negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caiu US$ 1,37, ou 1,7%, a US$ 76,13 por barril

Por Ligia Sanchez e da Agência Estado
Atualização:

Os contratos futuros do petróleo recuaram dos ganhos do início da sessão e mais uma vez os operadores não conseguiram atingir o nível de US$ 80 por barril. Os preços caíram na esteira dos dados econômicos fracos dos Estados Unidos e mercados de ações operando basicamente de lado.Os preços dos contratos do petróleo com entrega para setembro negociados na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla inglês), fecharam em baixa de US$ 1,48, ou 1,87%, a US$ 77,50 por barril. O petróleo tipo Brent negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caiu US$ 1,37, ou 1,7%, a US$ 76,13 por barril.Pela manhã, os contratos de petróleo pareciam prontos para outra escalada na direção dos US$ 80 por barril, um nível de preço que se tornou uma barreira difícil, já que continuam os temores sobre a demanda futura de petróleo. Observadores do mercado estão prevendo que o Departamento de Energia vai apontar queda nos estoques, no relatório que será publicado amanhã. Mas o declínio no índice de confiança do consumidor de julho e o fraco índice de atividade industrial regional do Federal Reserve Bank de Richmond anunciados nesta terça-feira deixaram os traders do mercado de petróleo com medo de empurrar o preço para cima.Os contratos futuros de petróleo continuam a operar em uma faixa de US$ 70 a US$ 80 por barril e os dados econômicos ofereceram pouca motivação para que os preços saiam desta faixa. O petróleo também seguiu o mercado de ações de perto na maior parte do ano, mas não conseguiu acompanhar os ganhos recentes das ações por causa dos estoques altos de derivados e da ameaça de demanda estagnada no futuro. Analistas dizem que os contratos futuros de petróleo continuarão na atual faixa até que aconteçam mudanças nos suprimentos do mercado de petróleo ou que existam sinais - tanto nos mercados de ações como nos dados econômicos - de que a demanda nos EUA ganhará força em breve. As informações são da Dow Jones.

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