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Petróleo reverte perdas e fecha em alta

Por Agencia Estado
Atualização:

Depois de venderem os contratos futuros de petróleo durante a maior parte do dia, os investidores voltaram atrás e cobriram posições, receosos de que a crescente tensão internacional com o programa nuclear do Irã possa levar a uma interrupção do fornecimento daquele país. Segundo maior membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), depois da Arábia Saudita, o Irã produz cerca de quatro milhões de barris por dia, 5% do total mundial. "Quem quer ficar vendido antes do feriado se há três dias pela frente em que pode ocorrer alguma coisa no Irã?", disse o economista Jason Schenker, do Wachovia Corp. "Embora o risco seja provavelmente muito baixo, três dias é um período longo no front geopolítico." O volume de negócios foi baixo, com muitos investidores já fora do mercado. O analista e corretor Tom Bentz, do BNP Paribas, disse que a cobertura de posições foi conduzida principalmente por operadores locais. "Os preços ainda não estão prontos para a correção", afirmou. As notícias de instabilidade em Chade, pequeno produtor africano, podem ter servido de incentivo para as compras, mas o suporte veio mesmo "das ambições nucleares do Irã, dos problemas de produção na Nigéria e da oferta reduzida de gasolina", segundo Bentz. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo bruto para maio subiu 0,70 (1,02%), para US$ 69,32 o barril. A máxima foi em US$ 69,40 e a mínima em US$ 67,87. Os contratos de gasolina para maio subiram 168 pontos (0,80%), para US$ 2,1079 o galão. Em Londres, o contrato de petróleo Brent para junho subiu US$ 0,71, para US$ 70,57 o barril. Na máxima, o contrato chegou a US$ 70,72 o barril. Na mínima, foi negociado a US$ 69,08 o barril. As informações são da Dow Jones.

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