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Petróleo sobe 0,99% em NY com foco nos passos da Opep

Por Agencia Estado
Atualização:

Os preços dos contratos futuros de petróleo estão em alta esta manhã em Nova York e Londres, mas operam abaixo das taxas máximas atingidas mais cedo. Os ganhos dão seqüência ao movimento de alta registrado no final da sessão de sexta-feira, com informações sobre a Arábia Saudita dando suporte para à compras desta manhã. Segundo o site de acesso aberto MarketWatch, citando serviços não identificados de notícias, a Arábia Saudita deve implementar totalmente os cortes de produção acertados em encontro anterior da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Isso significa que o país reduzirá sua oferta em 158 mil barris de petróleo por dia, a partir de fevereiro, um volume que se somará ao corte de 380 mil barris acertado em novembro. Paralelamente, uma fonte sênior informou à agência Dow Jones que a Opep iniciou discussões para promover novos cortes na oferta de petróleo, mas ainda não há detalhes sobre o assunto. Às 8h32, no pregão eletrônico da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos de petróleo para fevereiro subiam 0,99%, a US$ 56,87 por barril, recuando da máxima do dia de US$ 57,05 por barril, após fecharem em alta de 1,30% na sexta-feira. Em Londres, na ICE Futures, os contratos de petróleo Brent para fevereiro avançavam 1,37%, a US$ 56,40. Na sexta-feira, a recuperação dos preços do petróleo ocorreu com os operadores recomprando posições vendidas anteriormente, animados pela capacidade dos futuros de petróleo em se manterem acima de US$ 55,00 o barril, assim como por rumores de que a Opep irá reduzir novamente a produção para evitar uma queda adicional dos preços. "É preciso ter em mente que o mercado está se aproximando do preço da cesta da Opep de US$ 50,00 o barril, que eles têm dito que querem proteger", disse Tom Bentz, analista do BNP Paribas. Além disso, os dados apontando um surpreendente vigor do mercado de trabalho dos EUA em dezembro acalmaram as preocupações relacionadas com o lento crescimento econômico e a demanda por petróleo, acrescentaram argumentos para a compra de contratos. As informações são da Dow Jones.

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