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Petróleo sobe 1% em NY, com foco voltado para Irã

Por Agencia Estado
Atualização:

Os contratos futuros do petróleo para setembro são negociados em alta, com os negócios voltados para o prazo que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas impôs ao Irã para interromper seu programa de enriquecimento de urânio. O dia limite para o Irã se posicionar é 31 de agosto, mas o país pode dar uma resposta formal amanhã. Hoje, o líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou que Teerã manterá a sua busca por tecnologia nuclear, de acordo com informações transmitidas por uma TV estatal. "A República Islâmica do Irã fez a sua própria decisão e, no caso nuclear, se Deus quiser, com paciência e poder, vai continuar em seu caminho", teria dito Khamenei, segundo a emissora. Ele acusou os EUA de colocarem pressões sobre o Irã, a despeito da asserção de Teerã de que não estaria em busca de armamentos nucleares. Além da promessa de dar uma resposta amanhã, o governo de Teerã anunciou que iniciará uma ampla campanha militar. "O significado do dia 22 de agosto - quando Teerã deve iniciar exercícios militares - levanta dúvidas adicionais sobre a cooperação do Irã com a ONU", afirmou um operador. "Os comprados estão aumentando por causa da questão do Irã", completou um outro operador, em Londres. A expectativa de que uma tempestade tropical poderá acontecer na parte centro-sul do Golfo do México entre hoje e amanhã, também estimulava compras. Os operadores citavam ainda a explosão de um duto de gás natural vindo do Irã em território turco como outro fator que evidenciava a disposição de insurgentes em conturbar o cenário de abastecimento de energia. "Vemos que algo grande pode acontecer na ponta da oferta", ressaltou um analista. No entanto, o fluxo de negócios era fraco no início desta segunda-feira. Às 9h42 (de Brasília), o contrato para setembro, que vence amanhã, subia 1,07%, para US$ 71,90 por barril, na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex eletrônica). Na ICE Futures Exchange, em Londres, o Brent para outubro subia 1,69%, para US$ 73,52 por barril. As informações são da Dow Jones.

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