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Petróleo sobe impulsionado por bolsas

Por ÁLVARO CAMPOS
Atualização:

Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta moderada nesta quarta-feira, após passar boa parte da sessão no território negativo. A commodity foi impulsionada por alguns sinais de esperança com a zona do euro, além de compras de pechincha, após ter recuado para níveis atrativos depois de um relatório ruim sobre os estoques de petróleo nos EUA. Os ganhos dos mercados de ações também ajudaram o petróleo.O contrato do petróleo para setembro na Nymex avançou US$ 0,47 (0,53%), fechando a US$ 88,97 o barril. Na plataforma ICE,o petróleo do tipo Brent subiu US$ 0,96 (0,93%), fechando a US$ 104,38 o barril.Ao longo da sessão, o petróleo da Nymex chegou a cair 1,9%, logo após a divulgação do dado semanal sobre os estoques de petróleo bruto nos EUA. O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) divulgou que os estoques subiram 2,717 milhões de barris na semana encerrada em 20 de julho, para 380,108 milhões de barris. A estimativa dos analistas era de queda de 800 mil barris. Os estoques de gasolina avançaram 4,134 milhões de barris, ante estimativa de baixa de 500 mil barris. E os estoques de destilados subiram 1,708 milhão de barris, ante estimativa de avanço de 1,1 milhão de barris.Para Andy Lebow, vice-presidente de futuros de energia da Jeffries Bache, o relatório do DoE, que mostrou que a demanda por gasolina caiu para o menor nível em 11 anos no pico da temporada de verão (no Hemisfério Norte), "foi ruim de todas as maneiras possíveis". Gene McGillian, corretor e analista da Tradition Energy, comenta que o petróleo subiu no fim da sessão seguindo os ganhos dos mercados de ações.Alguns analistas afirmam também que os participantes do mercado estão relutantes em vender, em meio às tensões do Ocidente com o Irã e a crescente instabilidade na Síria. Além disso, cresce a percepção de que o Federal Reserve está cada vez mais próximo de adotar uma nova medida de estímulo à economia norte-americana, em função dos contínuos indicadores ruins. As informações são da Dow Jones.

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