PUBLICIDADE

Publicidade

Petróleo termina o dia em queda após dado de estoques

Por Agencia Estado
Atualização:

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda forte, depois de ensaiarem aproximação com o patamar de US$ 60,00 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o qual, novamente, não foi rompido. À incapacidade de superar os US$ 60,00 o barril somou-se o fato de alguns no mercado estarem posicionados para uma retração ainda maior à que foi informada nos estoques de destilados, que inclui óleo para calefação, diante da agressiva queda registrada nas temperaturas no Nordeste dos EUA. Os estoques de destilados caíram 3,7 milhões de barris na semana passada, superando a retração de 2,99 milhões de barris esperada pelos economistas ouvidos pela Dow Jones. Mas, de acordo com operadores, muitos posicionaram-se para queda ainda maior dos estoques de destilados. "Precisávamos de um número maior para superarmos os US$ 60,00", disse o analista Mike Zarembski, do Xpresstrade em Chicago. "A queda nos estoques de petróleo e dos destilados foi pequena e o forte aumento nos estoques de gasolina minimizou o efeito de tais retrações, não oferecendo condições para que chegássemos aos US$ 60,00 o barril", acrescentou. Os estoques de petróleo caíram 400 mil barris na semana passada, contrariando previsão de alta de 950 mil barris. Os estoques de gasolina subiram 2,6 milhões de barris, acima da previsão de aumento de 1,35 milhão de barris. "O mercado estava pesado e precisava de uma correção", afirmou o analista Tom Bentz, do BNP Paribas Futures. "Quando os investidores viram que os números dos estoques não traziam surpresas, venderam o mercado". No fechamento, o contrato de março negociado no pregão viva-voz da Nymex era cotado a US$ 57,71 o barril, queda de US$ 1,17, ou 1,99%. Na máxima, o contrato chegou a US$ 59,84 o barril. O contrato de mesmo vencimento caía US$ 1,09, ou 1,87%, para US$ 57,33 o barril na plataforma ICE, de Londres, no horário de fechamento de Nova York. As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.