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Petróleo vai abaixo de US$ 61 na Nymex, com liquidação por fundos

Por Agencia Estado
Atualização:

Os contratos futuros do petróleo voltam a operar em queda nesta manhã, conduzidos por vendas técnicas, especialmente por parte de fundos. Investidores acreditam que o movimento de baixa pode ser mantido com a zeragem de posições compradas (que apostavam na alta da commodity). O volume de estoques de petróleo e de derivados que será divulgado nesta manhã deve ser acompanhado com atenção, mas eventuais ganhos provocadas pelos números devem ser entendidos como nova oportunidade de venda, apontam especialistas. O contrato futuro para entrega em outubro negociado em Nova York caiu abaixo de US$ 61 nas transações eletrônicas -- a cotação era de US$ 60,98, com perda de 1,1% às 9h52 (horário de Brasília) --, atingindo a menor cotação desde 1º de dezembro de 2005, quando o contrato com vencimento mais próximo era negociado a US$ 60,61 o barril. Pouco antes, na plataforma ICE, em Londres, o barril do contrato do petróleo com vencimento em novembro era cotado a US$ 61,16 o barril, o menor preço verificado em seis meses. Especialistas disseram que a incapacidade de recuperação dos preços nos últimos três dias era a principal razão da renovada onda de vendas. O movimento de vendas ganhou volume depois de o contrato negociado na Nymex ter rompido o nível de US$ 61,87 o barril no começo da manhã, provocando ordens stop-loss de vendas. Ontem, o petróleo despencou US$ 2 na Nymex, com declarações da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) indicando que não irá reduzir as cotas de produção, depois do anúncio da British Petroleum de adiamento no início das operações da unidade Thunder Horse, no golfo do México. Operadores disseram que o mercado havia incorporado a expectativa de corte na produção por parte do cartel e que a queda dos preços dos dois últimos dias descontou a falta de ação da Opep. Para um especialista, muito da pressão verificada tratou-se de desmanche de posições compradas especulativas. Ele acredita que a onda de vendas não terminou. As informações são da Dow Jones.

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