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Peugeot dá início à 2ª fase de projeto de biodiesel no Brasil

Por Agencia Estado
Atualização:

A Peugeot informou que deu início hoje à segunda fase do programa de apoio ao desenvolvimento do biodiesel no Brasil. Segundo nota enviada à imprensa, os testes serão feitos em parceria com o Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas (Ladetel), da Universidade de São Paulo (USP). A nova etapa tem como um dos destaques o fato de estar inscrita no programa de testes oficiais do Governo Federal, sendo avaliada pela Comissão Executiva Interministerial do Biodiesel. Com isso, os resultados obtidos serão utilizados pelo governo brasileiro no projeto de incentivo ao uso do combustível alternativo. O objetivo da segunda fase é avançar ainda mais as pesquisas feitas na primeira etapa, realizada entre 2003 e o primeiro semestre de 2006. Para isso, o programa inclui novos veículos nos testes e, principalmente, utiliza novos tipos de biodiesel. A ampliação da pesquisa contempla duas grandes questões: a alternativa energética e a inserção social. Além da soja, foram escolhidas também a mamona e a palma (dendê) como oleaginosas de referência para os testes. O biodiesel de palma será testado em dois veículos, com uma mistura de 30% de biodiesel e de 70% de diesel metropolitano, uma proporção escolhida pela empresa por não exigir alterações técnicas nos motores a diesel de produção em série. O biodiesel de mamona será misturado com o de soja e incorporado ao diesel metropolitano na proporção de 30%. Nos três casos, o combustível será produzido utilizando álcool proveniente da cana-de-açúcar no processo de transesterificação. Como na primeira fase do programa, os novos testes contam com um Peugeot 206 e um Citroën Xsara Picasso, mas, além destes dois automóveis, a segunda fase também utiliza dois Citroën Berlingo e dois Peugeot Partner, totalizando seis veículos. Na primeira fase de testes foram obtidos uma redução de 23% das emissões de partículas, redução de 11% das emissões de HC (hidrocarbonetos não queimados), redução de 11% das emissões de CO (monóxido de carbono), aumento marginal das emissões de NOx (óxidos de azoto).

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