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Possível estímulo na China sustenta bolsas da Europa

Por Sergio Caldas e COM INFORMAÇÕES DA DOW JONES NEWSWIRES
Atualização:

As bolsas europeias operam em alta pela segunda sessão consecutiva, ainda impulsionadas por esperanças de que a zona do euro e a China adotem novas medidas de estímulo econômico.As ações na Europa vêm se recuperando das perdas vistas no começo da semana, que vieram após os últimos sinais de uma forte desaceleração na China, em meio à impressão crescente de que Pequim vai tomar novas ações para sustentar a economia. Comentários feitos por autoridades do Banco Central Europeu (BCE) também alimentaram expectativas de medidas adicionais de estímulo na área do euro.Na terça-feira, 25, os presidentes dos bancos centrais da Alemanha, Jens Weidmann, e Finlândia, Erkki Liikanen, disseram que o uso de taxas de juros negativas para depósitos é uma possível opção do BCE para enfrentar um recuo muito brusco da inflação. Já o presidente do BCE, Mario Draghi, reiterou em Paris que a instituição fará o que for necessário para salvaguardar a economia da região."Os comentários de ontem são um novo lembrete de que o BCE pode fazer mais se identificar riscos reais de deflação e que certamente quer passar a mensagem de que ainda tem munição", disse Jan von Gerich, estrategista de renda fixa do Nordea.No mercado de câmbio, o euro continua se enfraquecendo ante outras divisas após as declarações dos dirigentes do BCE. Entre moedas emergentes, o rublo da Rússia se destacou ao atingir seu maior valor em cinco semanas antes o dólar, favorecido pela diminuição das preocupações com a crise da Ucrânia.Nesta quarta-feira, 26, os investidores na Europa também vão acompanhar as encomendas de bens duráveis dos EUA referentes a fevereiro, com divulgação prevista às 9h30 (de Brasília).Às 7h31 (de Brasília), todas os principais mercados acionários europeus operavam no azul. Enquanto Londres subia 0,54%, Paris ganhava 0,92%, Frankfurt mostrava uma alta mais robusta, de 1,24%, e Milão avançava 0,72%. Entre as moedas, o euro se enfraquecia a US$ 1,3799, de US$ 1,3828 no fim da tarde de ontem, mas a libra avançava a US$ 1,6535, de US$ 1,6532.

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