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Puxada pelo cenário exterior, Bolsa sobe pela 8ª sessão seguida

Sinal do Fed (BC dos EUA), de que a taxa de juros pode ficar inalterada em 2015, motiva alta de 0,39% do Ibovespa, aos 49.106,56 pontos – maior nível desde 10 de agosto; Petrobrás e siderúrgicas foram destaques no pregão

Por Claudia Violante
Atualização:

SÃO PAULO - A ata do último encontro do Federal Reserve definiu a trajetória, de alta, da Bovespa nesta quinta-feira. Depois de um início bastante volátil, o principal índice à vista passou a acompanhar de perto Nova York e registrou seu oitavo pregão seguido no azul. O estrangeiro continuou atuando na ponta compradora e entre os destaques de valorização estiveram Petrobrás e siderúrgicas.

O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,39%, aos 49.106,56 pontos, maior nível desde 10 de agosto (49.353,00 pontos). Na mínima, marcou 48.658 pontos (-0,52%) e, na máxima, 49.247 pontos (+0,68%). Nestes oito pregões de elevação, acumulou +11,71%. No mês, sobe 8,98% e, no ano, cai 1,80%. O giro financeiro totalizou R$ 6,763 bilhões. 

Na Bovespa, setor siderúrgico foi um dos destaques da sessão desta quinta-feira Foto: Sérgio Castro/Estadão

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Durante a primeira parte do pregão, o Ibovespa exibiu bastante volatilidade, com investidores indecisos entre uma realização de lucros após as até então sete altas seguidas, justificada após a derrota do governo no Tribunal de Contas da União, ontem, e a continuidade das compras de papéis. Mas a ata do Fed definiu a trajetória, ao vir 'dovish' e sinalizar que o aumento de juros nos EUA pode ficar para o próximo ano. 

Nos EUA, o Dow Jones subiu 0,82%, aos 17.050,75 pontos, o S&P avançou 0,88%, aos 2.013,43 pontos, e o Nasdaq teve elevação de 0,41%, aos 4.810,79 pontos. Pela manhã, havia sido divulgado que o número de pedidos de auxílio-desemprego diminuiu para 263 mil na última semana, abaixo da previsão de 273 mil. E o dado da semana anterior foi revisado de 277 mil para 276 mil.

Na Bovespa, o setor siderúrgico foi um dos destaques da sessão, com ganhos robustos que colocaram os papéis entre as maiores altas do dia. Um dos destaques foi CSN ON (+6,38%), com o mercado na expectativa sobre a venda de ativos pela siderúrgica. Usiminas PNA avançou 8,26%, Gerdau PN, 3,73%, e Metalúrgica Gerdau PN, 2,96%. 

Petrobrás ON subiu 3,37% e a PN, 3,31%, em dia de valorização do petróleo no exterior e queda do dólar. Vale ON terminou em -0,45% e a PNA, em +0,57%. 

No setor financeiro, os bancos operaram em queda praticamente o dia todo, mas melhoraram nos ajustes: Bradesco PN, +0,08%, Itaú Unibanco PN, +0,37%, Santander unit, +0,07%, mas BB ON, -1,45%.

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