PUBLICIDADE

Publicidade

Reabertura do 2021 movimenta soberanos e corporativos no secundário

Segundo um operador, a desaceleração no preço é normal quando ocorre anúncio de nova emissão, a qual implica aumento na oferta de papéis

Foto do author Cynthia Decloedt
Por Cynthia Decloedt (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

O mercado secundário da dívida soberana e corporativa registrou intensa movimentação após o anúncio do Tesouro brasileiro da reabertura da emissão de bônus globais com vencimento em 2021. A reabertura era esperada, uma vez que o governo já havia sinalizado há alguns meses intenção de voltar ao mercado para captar recursos.Entre os papéis soberanos brasileiros, os negócios concentraram-se no Global 2040, título normalmente de maior liquidez, segundo a corretora ICAP Brasil. O papel caiu em relação aos níveis negociados antes do anúncio do Tesouro. Não havia registro de negócios com o Global 2021.Às 10h33 (de Brasília), o global 2040 operava a 136,90 centavos de dólar, abaixo de 137 centavos de dólar operado antes do anúncio da reabertura do Global 2021, mas levemente acima da referência mais recente de preço para o Global 2040, de 136,70 centavos por dólar, da última quinta-feira. Segundo um operador, a desaceleração no preço é normal quando ocorre anúncio de nova emissão, a qual implica aumento na oferta de papéis. Entre os bônus corporativos, foram registrados negócios com vários papéis, entre eles, os da CSN 2020, a 101,00, acima de 100,50 há dois dias. Os papéis da CSN foram lançados a 99,09 do valor de face. Os bônus com vencimento em 2020 do Banco Votorantim, lançados no dia 19 a 102,56 do valor de face, operaram a 104,10, acima do nível do fechamento ontem a 103,750 centavos de dólar na compra e 103,90 centavos de dólar na venda.Os papéis do Banco Panamericano eram negociados no gray market, onde são realizados negócios antes do lançamento oficial do papel, com ágio de 0,50 do preço da oferta - que ainda não está definido. A oferta está em andamento e a captação deve ser de US$ 300 milhões.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.