
12 de novembro de 2013 | 11h41
Em relatório sobre a perspectiva mundial de energia, a AIE previu que a demanda global por petróleo crescerá 14 milhões de barris por dia até 2035. Além disso, avaliou que a forte expansão da produção de óleo e gás de xisto na América do Norte não ameaça a Opep. Já a própria Opep elevou ligeiramente sua projeção para a demanda mundial por petróleo neste ano.
O brent se recupera nesta manhã de mínimas atingidas no ano passado, mas é possível que não haja muito mais espaço para ganhos, segundo Andrey Kryuchenkov, da VTB. "Continuamos não esperando uma recuperação sustentada dos preços do brent", comentou o analista em nota a clientes.
Kryuchenkov também citou uma possível pressão causada pelo vencimento do brent de dezembro, na quinta-feira. Ontem, segundo ele, foi negociado um volume maior de contratos para janeiro do que para o mês anterior na plataforma eletrônica ICE.
"A Líbia vai continuar no radar do mercado, assim como o Irã, com a próxima rodada de discussões nucleares marcadas para 20 de novembro", acrescentou o analista.
As conversas sobre o programa nuclear do Irã têm pressionado o petróleo nos últimos dias. Um possível acordo sobre o assunto pode levar ao fim das sanções internacionais ao petróleo iraniano.
Por outro lado, ocorrências em outros centro de produção do Oriente Médio geram temores de problemas na oferta, o que ajuda a sustentar os preços do petróleo. A Líbia, por exemplo, deu dez dias a manifestantes para desocuparem terminais de exportação de petróleo do país. Além disso, incidentes no Iraque levaram à suspensão das operações de duas empresas ligadas ao setor petrolífero.
Às 10h22 (pelo horário de Brasília), o brent para dezembro subia 0,39%, a US$ 106,81 por barril, na ICE, em Londres, enquanto na Nymex o contrato para dezembro recuava 0,40%, a US$ 94,76 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.
Encontrou algum erro? Entre em contato