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Setores de petroquímica e bancos são promissores, prevê Máxima

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado de ações brasileiro continua atrativo e pode apresentar um desempenho ainda melhor dependendo dos primeiros resultados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado no mês passado pelo governo federal. A análise é do gestor de renda variável da Máxima Asset Management, Fábio Cardoso. Além dos fatores conjunturais, a perspectiva de que a economia norte-americana terá um ?pouso suave?, ou seja, apresentará uma redução gradual da atividade, deverá manter o fluxo internacional de recursos para a Bolsa, afirma. Para Cardoso, o momento é favorável para os papéis do setor petroquímico, um dos que mais sofreram no ano passado na Bovespa e que ainda não deram sinais claros de recuperação. ?A queda da cotação do petróleo, que reduz o preço da nafta, principal matéria-prima das empresas, é outro fator positivo?, lembra. Ao mesmo tempo, ele avalia que a perspectiva de um crescimento interno mais robusto como conseqüência do PAC deverá ampliar a demanda pelos insumos e produtos produzidos por Braskem, Unipar e Suzano Petroquímica. Com o forte desempenho da produção e vendas de veículos, as fabricantes de autopeças seguem como aposta da Máxima, que destaca as ações da Fras-le, empresa do grupo Randon. Ele também considera atrativos os papéis de bancos, que vêm obtendo sucessivos bons resultados, e em qualquer cenário. ?Depois da queda dos juros, o setor se voltou ao financiamento ao consumo com sucesso. Agora que a demanda dá sinais de uma pequena correção, o crédito imobiliário surge como novo filão?, comenta. Além de Bradesco e Itaú, o gestor acredita que os papéis do Banco do Brasil são uma boa alternativa, principalmente para os estrangeiros que buscam uma opção ligada à variação do risco País e desatrelada da cotação internacional das commodities, como é o caso de Petrobras. O gestor não chega a apontar nenhum setor em especial como negativo, mas afirma que os papéis de construção civil negociam a múltiplos elevados. ?Mas ainda é cedo para dizer se estão sobrevalorizados.? A Máxima Asset Management possui um total de R$ 250 milhões de recursos sob gestão.

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