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Sua vez: À procura da oportunidade

Dois pontos de atenção ao escolher a franquia: Conhecer a reputação da marca e falar com vários franqueados

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Por Livia Andrade
Atualização:
3 min de leitura
Divualgação: Odonto Company 

Verificar a saúde financeira da rede, procurar a reputação da marca no site da ABF. Falar com outros empreendedores. Pela lei de franquias, ao se candidatar para ter uma, o interessado recebe a Circular de Oferta de Franquia (COF), que traz o balanço da empresa, o telefone e o endereço de todos os franqueados. “Minha sugestão é ligar para alguns”, diz Denis Santini, professor do MBA de Franquias da FIA-USP, instrutor de educação da ABF e dono de cinco operações das redes Rei do Mate e L’Occitane. “Pergunte se ele abriria uma segunda unidade, porque em geral as pessoas tendem a falar só de problema.”

Essa pesquisa toda é fundamental para confrontar o que o candidato a franqueado espera de uma determinada rede e aquilo que ela oferece, os treinamentos que proporciona, etc. Quem nunca empreendeu pode começar por pequenos negócios. “Microfranquias costumam ser uma boa porta de entrada”, avalia Santini. “São investimentos teoricamente baixos, de até R$ 90 mil, e podem ser um teste como empreendedor.”

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Virada digital

Andrea Kohlrausch, presidente da Calçados Bibi: no e-commerce do grupo, as lojas físicas funcionam como minicentros de distribuição e conseguem entregar no mesmo dia. O consumidor compra online e o sistema encontra pelo CEP a loja mais próxima, que despacha o pedido em até quatro horas. “Em junho, as vendas digitais vão alcançar todo o faturamento de 2019 por esse canal”, diz Andrea

Financiamento no tempo certo

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Donos de uma clínica da OdontoCompany há um ano e meio, Thiago Rodrigues e Carolina Rodrigues acabam de inaugurar a segunda unidade. As duas ficam em São Bernardo do Campo (SP). “Aproveitamos a oportunidade para melhorar nosso lucro líquido e favorecer o escoamento de pacientes”, diz Thiago. “Iniciei o projeto em fevereiro e me sentei com o banco [Santander]. Na segunda quinzena de março, já tinha concluído a operação e comecei a reforma da parte estrutural”

Bom negócio em cinco passos

As dicas são do professor da FIA-USP Denis Santini

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1. Escolha: ser rentável é a premissa de qualquer empresa. Portanto, a escolha deve ser pautada por gosto e afinidade, não só pela planilha financeira. Se não gosta de acordar cedo, de cheiro de comida e de lidar com gente, fique longe de lojas que abrem às 6h, redes de alimentação e de varejo.

2. Público: é preciso conhecer hábitos de consumo, tendências e transformações do mercado. A revolução digital é um bom exemplo. Comércio eletrônico, marketplace, drive-thru. O que se espera das marcas é que elas tenham proximidade com o consumidor e ofereçam soluções que ele deseja e precisa.

3. Localização: pense nas especificidades da franquia, observe o movimento da região em todos os dias da semana, reflita sobre os prós e contras de lojas em shopping ou na rua.

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4. Finanças: a saúde financeira da rede é essencial na escolha da franquia. Fora isso, a saber: o franqueado terá duas remunerações, do capital investido e de seu trabalho. Mas precisa operar de acordo com as regras do segmento escolhido. Quem tem uma franquia de escola de inglês e vai ser o diretor não pode simplesmente decidir quanto quer ganhar – a remuneração será aquela que o mercado costuma pagar para aquele cargo. Se não quiser, contrate alguém.

 5. Suporte: um dos pilares é a colaboração. Que tipo de respaldo a rede oferece? A franqueadora dá suporte na implantação da franquia? Há programa contínuo de treinamento de pessoal? Existe um cadastro de fornecedores parceiros? Quais as ações de comunicação e marketing?

Linhas de crédito

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Um olhar para o setor de franquias, segmento que movimentou R$ 186,7 bilhões no ano passado, levou bancos como Bradesco e Santander a oferecer atendimento exclusivo para esse público. O Bradesco tem uma área específica, o Bradesco Franquias & Negócios, e parceria com 498 marcas. Elas representam 20 mil franqueados. O Santander atende 456 marcas e mais de 25 mil clientes ativos. “Nosso trabalho é estruturar ofertas sob medida para a estratégia da franqueadora”, diz Diogo Capuzzo, superintendente de Franquias e Nichos do Santander. Os dois bancos têm equipes altamente especializadas, que estudam a fundo o modelo de negócio de cada rede para entender as demandas e criar produtos adequados.

No início do ano, os pleitos por crédito estavam voltados para investimento, mas com a pandemia as franquias precisam de fôlego. Por meio de sua assessoria, o Bradesco informa que, nesse cenário, tem oferecido soluções para aliviar a preocupação com compromissos financeiros. O financiamento da folha de pagamento já atendeu quase 4 mil franqueados com R$ 58 milhões. A prorrogação dos empréstimos beneficiou 2.700 interessados (R$ 310 milhões). Em parceria com o governo, o Santander, ao financiar a folha com seis meses de carência e 36 meses de prazo a uma taxa de 3,75% ao ano, apoiou 39 mil empresas e 650 mil funcionários.

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