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TAM aguarda posição da Anac para pleitear rota da Varig

Por Agencia Estado
Atualização:

A TAM está aguardando um posicionamento oficial da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre o plano de rotas apresentado ontem pela Varig para pleitear as rotas que foram abandonadas pela companhia, especialmente as linhas internacionais. Estas são mais difíceis de conquistar pois dependem de acordos bilaterais entre os países envolvidos. Caso a Varig permaneça longo tempo sem operar determinada linha, o Brasil pode perder o direito sobre a rota. O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, disse hoje, em teleconferência, que a companhia está de olho nos vôos para Milão, para onde o Brasil tem direito a uma freqüência diária (que deixou de ser operada pela Varig) e na terceira linha para Paris (a TAM opera duas e a Varig possuía a outra). Além desses vôos, a TAM tem interesse em eventuais disponibilidades de vôos para Miami, Nova York e Londres. "Queremos crescer seletivamente no mercado internacional, com foco nos mercados com forte demanda pelos brasileiros", disse Bologna. Ele contou ainda que a companhia está negociando um vôo para Caracas, mas aguarda a definição de um novo acordo bilateral entre Brasil e Venezuela. Já estão previstas para este ano a mudança do vôo de Nova York para noturno (atualmente ele é diurno), uma freqüência entre Manaus e Miami e a estréia da companhia no mercado inglês, voando diariamente para Londres. Bologna revelou que a empresa já possui entendimentos com lessores (empresas de aluguel) de aeronaves de grande porte e tem condições de colocar novos jatos A330 em operação no prazo de até 120 dias caso a Anac conceda à companhia as rotas de longo curso que pertenciam à Varig. "Temos condições de operar novas rotas de longa distância até o final deste ano." Questionado por um analista sobre eventuais rotas para a Ásia, Bologna disse que a TAM não pretende operar vôos para o destino diretamente. Mas lembrou que a nova rota para a Inglaterra permite o "direito à 5ª liberdade", que possibilita à empresa fechar acordo de code share (compartilhamento de rotas) com outras companhias. "Temos essa possibilidade na Inglaterra e na Alemanha. A França infelizmente não prevê esse direito." Com isso, a companhia estuda oportunidades de interligar sua rota de Londres com vôos para China e Japão.

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