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Taxas futuras interrompem avanço com trégua do mercado

Por OLÍVIA BULLA E RENATA PEDINI
Atualização:

A trégua dos mercados internacionais em relação ao temor com a economia global abriu espaço para uma correção, para baixo, nas taxas de juros futuros nesta sexta-feira, após a puxada forte nos últimos dias. Os negócios locais também assimilam o segundo debate entre os presidenciáveis, realizado ontem à noite, entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). O segundo debate eleitoral foi marcado por bate-boca, troca de acusações e ausência de propostas. Corrupção, nepotismo e até insinuações pessoais marcaram os ataques mútuos. Em relatório diário, a LCA Consultores diz que os "efeitos do debate de ontem na corrida eleitoral são difíceis de antecipar e poderão ser percebidos ao longo das próximas pesquisas eleitorais". O tom positivo dos mercados internacionais, então, é preponderante localmente. No exterior, os negócios com risco são ajudados por declarações de representantes de vários bancos centrais no mundo, em que as autoridades sugerem a manutenção da liquidez para sustentar as atividades econômicas. Às 9h54, o contrato de DI com vencimento em janeiro de 2016 apontava 12,00%, ante 12,03% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 projetava 12,06%, de 12,12% e o DI para janeiro de 2021, 11,45%, ante 11,59% no ajuste da véspera. O juro da T-note de dez anos estava em 2,194%, de 2,160% no fim da tarde de ontem em Nova York. (

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