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TecBan quer dobrar parque de caixas eletrônicos até 2020

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Por Aline Bronzati (Broadcast)
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A TecBan, que administra a rede Banco24Horas, espera dobrar o seu parque de caixas eletrônicos (ATMs, na sigla em inglês) e alcançar 35 mil máquinas até 2020, segundo o diretor geral da empresa, Jaques Rosenzvaig. Ao final do primeiro semestre deste ano, a rede contava com 17 mil ATMs.No ano passado, os 15,6 mil ATMs da TecBan foram responsáveis por movimentar mais de 1 bilhão de transações em todo o País. Do total, 954,8 mil foram feitas em caixas da rede Banco24Horas. A receita bruta da TecBan alcançou R$ 1,028 bilhão em 2013, montante cerca de 22% maior que a registrada um ano antes. O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 247,6 milhões, aumento de 17,5%.O maior acionista da TecBan é o Itaú Unibanco com 25,94%. Em seguida, vem o Santander com 20,82%, Bradesco com 16,31% e Banco do Brasil com 13,53%. Também são acionistas o HSBC (9,02%); Caixa Participações (5,95%); Citibank NA (4,51%); Banorte (liquidação extra judicial) (2,78%), e Banco Citibank S/A (1,13%).Nesta sexta-feira, 18, foi anunciado um novo acordo para o compartilhamento dos caixas fora das agências, conforme antecipou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, em julho do ano passado. Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Santander Brasil, HSBC, Caixa Econômica Federal e Citibank deverão substituir, em quatro anos, boa parte da sua rede externa de Terminais de Autoatendimento (TAA) pelos TAAs da Rede Banco24Horas, que são e continuarão sendo geridos pela TecBan.Segundo Rosenzvaig, há hoje cerca de 200 mil caixas eletrônicos, dos quais 27 mil são externos. Desses, a TecBan concentra 17 mil e há, conforme o executivo, um universo total possível de dez mil a 11 mil caixas eletrônicos que serão substituídos por máquinas compartilhadas. "A TecBan assumirá parte representativa dos ATMs existentes onde há atratividade econômica. Vamos expandir onde há interesse", afirmou Rosenzvaig.O diretor da Tecban não quis dar detalhes sobre a possível redução de custos que os bancos terão com o compartilhamento dos caixas eletrônicos. Também não detalhou o volume de investimentos que a TecBan espera realizar para a troca das máquinas nem ao menos o quanto desembolsará para dobrar seu parque de ATMs até 2020. Atualmente, são 17 mil e a empresa quer chegar a 35 mil em seis anos.IPORosenzvaig afirmou ainda que a empresa não considera fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Essa era uma das possibilidades citadas por executivos do mercado para ampliar a escala da empresa e realizar os investimentos previstos. "O IPO não está na agenda da TecBan", resumiu.

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