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Top Picks: Empresas de carnes, commodities e bancos podem ser refúgio em outubro

Apesar do cenário nebuloso, analistas acreditam que os setores de alimentos podem se destacar, pois têm parte das receitas baseada em exportações e tendem a se beneficiar com a demanda aquecida

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Por Marcia Furlan
Atualização:

Após mais um mês conturbado para os investimentos em Bolsa, que registrou um perda de 6,5% no encerramento de setembro, outubro começa ainda sob efeito de um ambiente de incertezas e com tendência de volatilidade.

Apesar do cenário nebuloso, analistas consultados pelo Estadão/Broadcast acreditam que os setores de alimentos, mais especificamente os de proteína animal, podem se destacar. São empresas que têm parte das receitas baseada em exportações e tendem a se beneficiar do desempenho positivo de alguns mercados e da demanda aquecida.

Empresas de proteína animal podem se beneficiar do mercado aquecido Foto: J. Scott Applewhite/ AP

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Outro setor apontado é o de commodities metálicas, que viveu um mês de sobressaltos, mas agora registra preços descontados e pode se recuperar. Por fim, os segmentos financeiro e de seguros seguem como boas apostas, graças à contínua elevação dos juros, que favorece spreads maiores e maior rentabilidade nas aplicações.

Já na outra ponta, e também em razão das taxas de juros mais altas, estão as empresas de varejo, que são penalizadas ainda por outros fatores, como disponibilidade de renda, desemprego e inflação. Nesse setor, as de e-commerce têm perdido mais, com o fim paulatino do confinamento das famílias. Também prejudicado pela taxa Selic está o setor de construção, pelo encarecimento dos financiamentos, e por isso não deve ter bom desempenho.

Com relação às recomendações de Top Picks para este mês, confira as mudanças.

A Ágora retirou Assaí ON, Weg ON e Vale ON de sua carteira e manteve Ambev ON e Itaúsa PN. Entraram Azul PN, Lojas Renner ON e Santos Brasil ON.

A Ativa trocou a carteira toda. Saíram Braskem PNA, Carrefour ON, Cosan ON, Guararapes ON e Weg ON e ingressaram B3 ON, Itaú PN, Lojas Renner ON, Usiminas PNA e Vibra Energia ON.

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O BB retirou Ambipar ON, Itaú PN, Ferbasa PN, Iochpe Maxion ON e Vale ON e colocou BRF ON, JBS ON, Santos Brasil ON, São Martinho ON e Vulcabrás ON.

O Banco Daycoval trocou apenas duas, tirando Hapvida ON e Magazine Luiza ON, para colocar Lojas Renner e Sequoia ON. Permaneceram Ambev ON, Locaweb ON e Ser Educacional ON.

Da carteira da Elite caíram Assaí ON, Intelbras ON, M. Dias Branco ON, Petrobras PN e Weg ON. E entraram Equatorial ON, Gerdau PN, Ishare S&P 500, Itaúsa PN e Petrorio ON.

Saíram da carteira da Guide Investimentos Aeris ON, Assaí ON, Trend ETF Ouro, Raia Drogasil ON e Telefônica Brasil ON, para entrar Itaú ON, JBS ON, Rede D'Or ON, Weg ON e 3R Petroleum. A Mirar Asset manteve Ferbasa PN, Inter Unit e Santos Brasil ON e trocou Gerdau PN e Petz ON por JHSF ON e Romi ON.

O Modalmais retirou quatro ações: Camil ON, Ecorodovias ON, Porto Seguro ON e Santander Unit, para colocar no lugar Vale ON, Ishare SP500, Suzano ON e Energias do Brasil ON. Apenas Itaú PN ficou.

Na carteira da MyCap entraram Banco do Brasil ON, Petrobras PN e Gerdau PN e saíram Alupar Unit, CSN ON e Petrorio ON. Ficaram Rede D'Or ON e Cosan ON.

A Necton também trocou toda sua carteira, que agora é composta por Americanas SA ON, Blau ON, Equatorial ON, Natura ON e Petz ON. Saíram BB Seguridade ON, Bradesco PN, Lojas Renner ON, Marfrig ON e Sinqia ON.

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A Órama trocou apenas BTG Pactual Unit pela Petrorio ON e manteve Engie ON, Gol PN, Minerva ON e Weg ON. O Santander tirou Petrobras ON para colocar Vibra Energia ON. E permaneceram Arezzo ON, Itaú PN, Rede D'Or ON e Vale ON.

As trocas feitas pela XP foram Engie ON, Intermédica ON, Locamérica ON, Lojas Renner ON e Vale ON por Bradesco PN, BRF ON, CSN Mineração ON, Petrobras PN e São Martinho ON.