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Tóquio perde 1,4% e pode recuar para 17 mil pontos

Por Agencia Estado
Atualização:

A Bolsa de Tóquio teve mais um tombo no pregão de hoje, com um volume de negócios relativamente forte. O índice Nikkei 225 recuou 1,4%, fechando aos 17.217,93 pontos, o nível mais baixo desde 16 de janeiro. O índice já perdeu 5,5% nesta semana, afetado pelo movimento generalizado de venda de ações que percorreu os mercados globais desde o mergulho da Bolsa de Xangai, na terça-feira. A queda dos mercados nos EUA e na Europa manteve os investidores preocupados quanto a um possível aumento na venda de ações por estrangeiros. A bolsa deve continuar em declínio na próxima semana até que os investidores percebam sinais de um limite para a baixa. ?O Nikkei pode cair para perto dos 17 mil pontos na semana que vem?, previu Mamoru Maeda, chefe da divisão de venda de ações da Chuo Securities. Outra preocupação dos investidores é que a pressão baixista no mercado à vista possa se fortalecer com as vendas ligadas aos vencimentos dos contratos futuros e de opções na próxima sexta-feira. A arbitragem de posições compradas permanece relativamente grande, dizem os operadores. Sony perdeu 5,5% com o enfraquecimento do dólar diante do iene. Ontem, a gigante do setor de eletrônica concordou em terminar uma disputa de patentes de US$ 100 milhões com a norte-americana Immersion Corp., sobre a tecnologia de vibração para controladores de jogos e outros produtos. Mas a companhia japonesa disse que não espera nenhum ?efeito material? dessa decisão em seu balanço. A fabricante de equipamentos de escritório Ricoh se desvalorizou em 2,9% depois que seu presidente declarou ser muito difícil atingir a meta de lucro operacional, de 235 bilhões de ienes para o ano fiscal que se encerra em março de 2008. Parte da dificuldade alegada se deve à intensificação da competição no setor. A Sanyo Electric teve queda de 2,6% após a notícia de que a empresa, juntamente com o grupo chinês Lenovo, estão fazendo o recall de cerca de 205 mil baterias usadas em notebooks fabricados pela Lenovo. As baterias, produzidas pela Sanyo na China, podem se inflamar se forem golpeadas de uma certa forma. As informações são da Dow Jones.

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