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UE aprova aquisição da mineradora Falconbridge pela Inco

Por Agencia Estado
Atualização:

A Inco Ltd., mineradora canadense de níquel, conseguiu aprovação das autoridades européias para a compra da concorrente doméstica Falconbridge. O parecer, porém, está condicionado à venda de uma refinaria de níquel da Falconbridge na Noruega para a canadense LionOre. Na avaliação da comissão européia, a venda dos ativos vai evitar que o grupo combinado tenha o monopólio do mercado de liga de níquel com alto grau de pureza - utilizado em motor de aviões e outros produtos de alta tecnologia. A aprovação do acordo acontece depois de quase cinco meses de investigação antitruste na Europa. Os reguladores dos EUA aprovaram o negócio no mês passado, depois de uma revisão ainda maior. A queixa dos que se opõem ao acordo é de que o grupo canadense combinado iria ter o controle de mais de 90% da liga níquel de alta qualidade necessária para a produção das chamadas super-ligas. Em resposta, a comissão e o Departamento de Justiça dos EUA exigiram que as companhias vendam a refinaria que a Falconbridge possui na Noruega, Nikkelverk. A comissão também insistiu que as companhias encontrem um comprador capaz de garantir o fornecimento de matéria-prima. No início de junho, em busca da aprovação dos reguladores europeus a Inco e a Falconbridge anunciaram acordo com a LionOre para venda da refinaria por US$ 650 milhões. Além disso, as duas companhias concordaram em garantir o fornecimento de matéria-prima da unidade por 10 anos. Juntas, a Inco e a Falconbridge devem se tornar a maior produtora de níquel do mundo, superando a russa Norilsk Nickel. O acordo, porém, ainda deve enfrentar vários obstáculos. Outra mineradora canadense, a Teck Cominco Ltd., fez uma oferta pela Inco enquanto o grupo anglo-suíço Xstrata ainda tenta adquirir a Falconbridge. Se os acionistas apoiarem o negócio Inco-Falcobridge, a mineradora norte-americana Phelps Dodge Corp. pretende pagar US$ 40 bilhões pelo grupo combinado. As informações são da agência Dow Jones.

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