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Vale derruba Ibovespa e juros caem após dados do governo central

Mercado sofreu impacto dos resultados do governo divulgados hoje, e também do balanço da Vale e da prévia do PIB dos Estados Unidos

Por Luciana Antonello Xavier
Atualização:

O mercado doméstico foi chacoalhado na última hora pelo resultado do governo central, que pressionou às mínimas os juros futuros, enquanto o Ibovespa é puxado pelas ações da Vale, que perdiam há pouco perto de 3% após a decepção com o balanço trimestral.

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O sinal negativo visto no exterior, corroborado pelo PIB fraco dos Estados Unidos, também influencia os negócios na bolsa paulista.

A economia dos EUA cresceu a uma taxa anual sazonalmente ajustada de 0,1% no primeiro trimestre, bem abaixo da previsão de alta de 1,1%. Já internamente, o superávit do governo central em março foi de R$ 3,173 bilhões, ficando dentro das previsões do mercado (de R$ 0,5 bilhão a R$ 4 bilhões), e acima da mediana (R$ 1,2 bilhão).

Às 10h31, o Ibovespa caía 0,79%, aos 51.427,29 pontos. O Dow Jones recuava 0,07%, o S&P 500 tinha queda de 0,22% e o Nasdaq recuava 0,43%.

As ações da Vale PNA caíam 2,66% e as ON recuavam 2,62%. A mineradora teve lucro líquido de US$ 2,515 bilhões no primeiro trimestre de 2014, em linha com as estimativas, o que significou uma queda de 19,1% ante o registrado com o mesmo período de 2013.

Em relação ao quarto trimestre do ano passado, no entanto, esse resultado reverte o prejuízo líquido, lembrando que essa perda foi provocada pela adesão da companhia ao Refis.

Na BM&FBovespa, o juro futuro para janeiro de 2021 estava em 12,54%, na mínima, de 12,63% na máxima e ante 12,57% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 12,26%, de 12,34% na máxima do dia e ante 12,28% no ajuste anterior. Já o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 11,01%, na mínima, de 11,03% na máxima e ante 11,01% no ajuste da véspera.

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O dólar à vista subia 0,13%, a R$ 2,350. Em Nova York, o juro da T-note de 10 anos estava a 2,679%, de 2,690% no fim da tarde de ontem.

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