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VarigLog começa a renovar frota, ao custo de US$ 175 mi

Por Agencia Estado
Atualização:

A VarigLog apresentou hoje o primeiro Boeing 757-200 convertido para cargueiro que faz parte da renovação da frota da empresa, atualmente com 18 aviões. Ao todo, serão oito aeronaves desse tipo que chegarão até o final deste ano, num investimento total de US$ 175 milhões. A VarigLog vai receber um avião por mês, sendo que o próximo chegará em março. De acordo com o presidente da VarigLog, controladora da nova Varig, João Luís Bernes de Sousa, os modelos 757-200 substituirão os modelos 727. A troca começará a ser realizada partir da entrega do quinto 757-200, que rende uma redução de custos de 30% em relação ao 727. A VarigLog tem atualmente quatro 727-200 e dois 727-100. Como exemplo de menores custos, o executivo afirmou que o 727 tem capacidade para transportar 24 toneladas, com autonomia de vôo de três horas e consumo de 4.700 litros de querosene de aviação por hora. Já o 757 comporta 30 toneladas num vôo de seis horas e consumo de 3.500 litros de combustível por hora. A VarigLog é a primeira companhia aérea a operar esse avião na América Latina. O aumento da demanda do mercado, segundo o presidente da empresa, foi um dos principais motivos para a renovação da frota. No ano passado, a receita da VarigLog cresceu 12% em comparação com 2005. Este ano, com os novos aviões, ele estima que o aumento de receita deverá ser de 20%, ou US$ 140 milhões a mais do que em 2006. O executivo aproveitou a ocasião para defender a união de forças entre empresas aéreas. Segundo ele, a parceria da Lan Chile com a nova Varig é muito positiva. "Se nós não nos agruparmos, não reunirmos forças, vamos pagar combustível, o quilômetro, o leasing muito mais caro. A gente tem de se esforçar. Nós, a Lan Chile, de repente a Gol, juntos. Tem de formar blocos. A gente tem de olhar o grupo econômico", afirmou o executivo, que negou qualquer contato com a Gol ou a TAM, que teria manifestado interesse em investir na Varig, segundo rumores do mercado. Sousa diz que ainda está sendo feita uma auditoria na Varig e que, após essa etapa, deverá ser negociada a participação que os chilenos poderão ter na companhia. "Uma coisa é certa, o capital tem de estar no limite dos 20%, que é o que a legislação permite. A Lan Chile e o Matlin Patterson (acionista da controladora da VarigLog, a Volo do Brasil) não podem exceder o limite da nossa legislação", afirmou.

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