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Venda de imóveis usados em SP cai 2,67% em janeiro

Por Agencia Estado
Atualização:

As vendas de imóveis usados no Estado de São Paulo em janeiro caíram 2,67% na comparação com o mês anterior, para 867 casas e apartamentos negociados, segundo pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP). Conforme o levantamento, o índice de vendas estadual recuou de 0,7460 em dezembro para 0,7261. No primeiro mês de 2006, os imóveis mais vendidos foram aqueles com preço final de venda de até R$ 100 mil. Essas unidades representaram 76% do total comercializado no litoral; 66,3% no interior; 66% na região do ABCD, Guarulhos e Osasco; e 57,85% na capital paulista. Em janeiro, conforme o Creci-SP, o litoral foi a única região, entre as quatro em que é dividido o mercado paulista para efeito do levantamento, com registro de crescimento nas vendas de imóveis residenciais usados. Segundo a pesquisa, o número de unidades comercializadas naquela região cresceu 2,86% na comparação com dezembro. Na capital, a queda em janeiro foi de 7,4%. Nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco, a redução foi de 4,26%; e no Interior, de 1,93%. Em nota, o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, explica que a queda nas vendas apurada em janeiro é sazonal. "Milhares de famílias costumam tirar o mês de férias, e, dentre as que viajam ao litoral, sempre há as que aproveitam para pesquisar preços e eventualmente comprar sua casa de praia, ampliando o movimento nas imobiliárias de cidades praianas e esvaziando a procura na capital e outras regiões", comenta. A pesquisa, realizada junto a 1.194 imobiliárias de 37 cidades do Estado, aponta ainda crescimento de 1,06% no número de casas e apartamentos alugados em janeiro na comparação com o mês anterior. Com 2.652 contratações, o índice estadual de locação foi elevado de 2,1811 em dezembro para 2,2211. Os imóveis mais procurados para locação foram aqueles situados na faixa de até R$ 600,00. Essas unidades representaram 65,56% do total de contratos assinados na Capital, 87% no interior; 71% no Litoral; e 85,71% no ABCD, Guarulhos e Osasco.

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