Além das respostas macroeconômicas, medidas prudenciais que aprimorem o funcionamento e a resistência do setor financeiro devem fazer parte do esforço permanente para controlar a saúde da economia, segundo o Fundo Monetário Internacional. As medidas devem ser, inclusive, ampliadas em reação a riscos gerados por ondas repentinas de fluxo de capitais, de acordo com o assessor especial do diretor-gerente do FMI, Min Zhu, que participou do fórum da instituição, que acontece nesta quinta-feira, 26, e sexta-feira no Rio de Janeiro.
Em discurso distribuído à imprensa, Min Zhu afirma que "de forma geral, medidas prudenciais voltadas para os riscos que as ondas de entrada de capitais podem gerar são preferíveis a controles de capital que, por sua própria natureza, são direcionados aos fluxos em si".
O assessor especial do FMI ressalta que a escolha das ferramentas dependerá das circunstâncias, entre elas se os riscos representados pelos fluxos de capital "são intermediados por instituições bancárias sujeitas a regulamentação local e outras características que podem fazer com que um instrumento seja menos distorcivo e mais eficiente do que outro".