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Ações da Boeing sofrem maior queda em mais de 5 anos

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Por Redação
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As ações da Boeing atingiam o menor patamar em dois anos, depois que o Goldman Sachs cortou recomendação sobre a fabricante de aviões para de "neutro" para "vender". A decisão do Goldman foi baseada em queda de encomendas, problemas enfrentados por companhias aéreas e preços altos de combustíveis. Às 12h (horário de Brasília), as ações da Boeing recuavam 6,2 por cento, a maior queda diária em mais de cinco anos. A ação acumula queda de 34 por cento em relação ao recorde histórico de 107,8 dólares alcançado em julho passado. Os papéis são afetados por atrasos no programa 787 Dreamliner e preocupação do mercado sobre os preços elevados do petróleo. "Esperamos que o recuo macroeconômico e os preços recordes do petróleo prejudiquem as companhias aéreas, o que deve se traduzir em redução significativa das encomendas", disse o analista do Goldman, Richard Safran, em relatório publicado nesta quarta-feira. O analista definiu preço por ação da Boeing de 60 dólares nos próximos 12 meses ante nível atual na casa dos 70 dólares. Ele ainda acrescentou que há risco significativo do papel cair mais. Safran, que reduziu recomendação de todo o setor aeroespacial de "netro" para "cautela", espera que as encomendas do setor caiam 50 por cento em 2008 e outros 50 por cento em 2009, conforme as companhias aéreas focam na restauração da lucratividade por meio de cortes agressivos de capacidade e aumentos de preços. (Por Esha Dey e Neha Singh)

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