13 de setembro de 2014 | 16h54
Falando à rádio France Inter no início do dia, o presidente-executivo da Air France, Frederic Gagey, repetiu que a greve, que poderá seguir até o dia 22 de setembro, iria custar à companhia entre 10 a 15 milhões de euros por dia.
A segunda maior companhia aérea tradicional da Europa em receita disse no início de setembro que iria avançar com um plano para abrir novas bases na Europa com a marca Transavia para recapturar parcela de mercado perdida para companhias de baixo custo e rivais do Oriente Médio.
"A Air France prevê que poderá garantir 40 por cento dos seus voos para 15 de setembro, dado que o número de pilotos em greve nesse dia é estimado em 60 por cento", disse a empresa.
A companhia aérea afirmou que está aberta a negociar benefícios vinculados ao tempo de empresa e incentivos para pilotos da Air France que forem para a Transavia, mas disse que não vai ceder a exigências de sindicatos de que os contratos de trabalho dos pilotos da Transavia tenham as mesmas condições que os dos que voam sob a marca Air France.
"Os passageiros serão informados e pedimos que, se possível, alterem seus bilhetes para evitar este período que é um pouco incerto", disse Gagey à France Inter.
(Por Chine Labbe)
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