28 de abril de 2010 | 10h23
O custo para salvar a Grécia de suas dívidas pode ser de cerca de 120 bilhões de euros, afirmou o diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, de acordo com Thomas Oppermann, legislador da Alemanha, citado pela rede de televisão alemã N-tv.
Oppermann repetiu a estimativa feita por Strauss-Kahn em uma reunião nesta manhã com legisladores alemães. O número anunciado é quase três vezes maior do que os 45 bilhões de euros citados até agora pelas autoridades europeias em seus esforços para evitar que a Grécia declare default sobre suas dívidas.
Juergen Trittin, líder parlamentar do Partido Verde, também disse a jornalistas nesta quarta-feira que foi dito aos parlamentares alemães que a Grécia deveria ser retirada do mercado por três anos. Um membro do partido da chanceler Angela Merkel, CDU, afirmou que o FMI e o Banco Central Europeu (BCE) rejeitaram uma demanda de alguns parlamentares alemães de que os bancos fossem incluídos no pacote de resgate.
Norbert Barthle, porta-voz de orçamento no parlamento do CDU, afirmou após uma reunião com o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, e como o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, que as duas entidades se opuseram a incluir os bancos.
(Com Dow Jones e Reuters)
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