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AkzoNobel mira margens estáveis e avanço em mercados emergentes

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Por Redação
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A AkzoNobel, maior fabricante mundial de tintas, rejeitou a possibilidade de elevar sua meta de margem de lucro, preferindo priorizar aumento da participação de mercado e das vendas nos mercados emergentes para compensar crescimento mais lento em países desenvolvidos. A companhia afirmou ter como meta 20 bilhões de euros (26,69 bilhões de dólares) em vendas nos próximos cinco anos e espera que 50 por cento deste volume venha de economias emergentes como Brasil, China e Índia, contra atuais 40 por cento. O presidente-executivo da AkzoNobel, Hans Wijers, disse que a empresa --que cortou empregos e fechou fábricas desde a aquisição da ICI em 2008-- não vai sacrificar sua participação de mercado para impulsionar ainda mais as margens após cumprir a meta de 14 por cento um ano antes do previsto. Em vez disso, o executivo disse que a estratégia da companhia prevê maior valor em vendas orgânicas crescentes, além de abordar rivais para ganhar fatia de mercado nos mercados emergentes e desenvolvidos. Aquisições ajudariam a apoiar o aumento da receita. "Existe uma vasta possibilidade de aquisições mas não na magnitude da ICI", disse ele. "A maior parte (do crescimento) será orgânico, ganhando participação de mercado e inovação e desenvolvendo o que já possuímos."

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