Além da falta de peças, montadoras agora param por causa de lockdown na Malásia

No Brasil, a Volkswagen pretende dar mais dez dias de férias coletivas para trabalhadores da fábrica de Taubaté; país asiático é um importante produtor de componentes para veículos

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O lockdown geral decretado na Malásia, importante produtora de componentes para veículos, em razão do aumento de número de casos de covid-19, deve prejudicar mais uma montadora no País, ampliando assim as dificuldades na produção de veículos, já bastante prejudicada pela falta de semicondutores.

A Volkswagen pretende dar mais dez dias de férias coletivas a cerca de 2 mil trabalhadores da fábrica de Taubaté (SP) a partir do dia 30. Hoje, 16, cerca de 800 funcionários que estavam em casa há 20 dias voltaram ao trabalho.

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Fábrica da Volkswagen em Taubaté. Trabalhadores poderão ter mais dez dias de férias coletivas. Foto: Werther Santana/Estadão - 26/07/2018

Na quarta-feira, a Toyota já havia anunciado a parada das fábricas de automóveis de Sorocaba e na de motores em Porto Feliz, ambas em São Paulo, por causa da falta de componentes para freios importados da Malásia. Os funcionários ficarão em férias entre 18 e 27 deste mês.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, a paralisação da unidade da Volkswagen, onde são feitos Gol e Voyage, vai ocorrer desta vez em razão “do agravamento da pandemia na Malásia, que fechou suas fronteiras”.

Apesar de ter protocolado a medida no sindicato, a Volkswagen não confirma a medida, pois pode ocorrer mudanças ao longo dos próximos dias. O Sindicato informa que este será o terceiro período de férias coletivas neste ano por causa da falta de peças.

A Renault também estendeu a paralisação em sua fábrica de automóveis em São José dos Pinhais (PR) por causa da escassez de itens eletrônicos. Cerca de 5 mil funcionários que deveriam retomar atividades na última quinta-feira só voltarão no dia 27.

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Na Fiat, um grupo de trabalhadores de Betim (MG) que foi dispensado por dez dias também já retornou à linha de produção.

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