
16 de setembro de 2014 | 15h05
Desfazendo expectativas de que a Roche poderia embarcar em uma série de negócios multibilionários para reforçar presença no tratamento de doenças raras, Severin Schwan disse à Reuters que não houve mudança estratégia de fusões da empresa ou no ritmo para fazer negócios.
"Essa operação foi realmente uma coisa excepcional", disse durante visita a Londres. "O último que tivemos foi Ventana, em 2007, então é razoável esperar mais sete anos, até ver alguma operação similar."
A Roche pagou 3,4 bilhões de dólares pela Ventana.
Schwan também minimizou rumores de que a Roche pode querer comprar as ações na japonesa Chugai Pharmaceutical que ainda não detém, declarando-se satisfeito com a posição atual.
Ao comprar a InterMune, a Roche trouxe a pirfenidona, nova droga promissora para tratamento de um mal até fatal nos pulmões chamado fibrose pulmonar idiopática.
Também ajuda a diversificar a maior fabricante mundial de medicamentos contra câncer, expandindo para medicina respiratória e marcando entrada no tratamento de doenças raras.
Tem havido especulação que a Roche pode estar tramando uma entrada mais forte no tratamento de doenças raras, com conversas mencionando a Alexion Pharmaceuticals e a BioMarin Pharmaceuticals como potenciais alvos.
A Roche avalia cerca de 1.500 oportunidades todos os anos e concluiu cerca de 150 transações no ano passado, a maioria por produtos e tecnologias em estágio inicial.
Recentes grandes negócios no setor farmacêutico incluíram a compra da Shire pela AbbVie por 54 bilhões de dólares e a aquisição da Covidien pela Medtronic por 43 bilhões de dólares.
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