PUBLICIDADE

Publicidade

Arábia Saudita elevará oferta de petróleo se empresas pedirem

Autoridade da Arábia Saudita afirmou também que o atual aumento nos preços do petróleo não é justificado nem causado pelo medo

Por Danielle Chaves e da Agência Estado
Atualização:

A Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo, está disposta e é capaz de compensar qualquer deficiência no abastecimento provocada pela crise na Líbia assim que companhias europeias pedirem isso, afirmou uma autoridade do país. "Nós podemos fornecer petróleo da mesma qualidade ao mercado assim que a Saudi Aramco receber pedidos de companhias de petróleo da Europa", disse.

PUBLICIDADE

"Nós podemos fornecer petróleo por meio do nosso oleoduto Leste-Oeste para o Mediterrâneo e, então, a Europa ou nós podemos fazer trocas com o petróleo bruto do oeste da África", acrescentou. Até agora, a Arábia Saudita não recebeu nenhum pedido de petróleo adicional em razão dos problemas na Líbia, segundo a fonte.

Caso a Arábia opte por uma troca com o oeste da África, o petróleo da Nigéria e de Angola será redirecionado para a Europa, em vez da Ásia, enquanto o petróleo extra do reino saudita substituirá as ofertas dos dois países africanos. Esta semana, o ministro do Petróleo árabe, Ali Naimi, afirmou que o país tem 4 milhões de barris de capacidade ociosa. Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), o país tem 3,5 milhões de barris de capacidade ociosa.

A autoridade da Arábia Saudita afirmou também que o atual aumento nos preços do petróleo não é justificado nem causado pelo medo e disse que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ainda não vê necessidade de uma reunião emergencial antes de junho.

Às 10h10 (de Brasília), o contrato de petróleo brent para abril subia 3,52% na ICE, para US$ 115,17 por barril, depois de ter alcançado o patamar de US$ 119 por barril mais cedo. O petróleo WTI para abril avançava 3,34% na Nymex, para US$ 101,38 por barril, também abaixo das máximas do começo do dia, acima de US$ 103 por barril. As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.