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“As pessoas estão buscando novos valores no jeito de morar”, diz João Armentano

Ambientes mais reservados para o home office, edifícios de uso misto e segunda casa estão entre as apostas do arquiteto para o mercado imobiliário

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Por Coelho da Fonseca
3 min de leitura
Divulgação: Live 25 de junho de 2020. 

Acostumado a realizar em seus projetos sonhos como a cozinha gourmet integrada com a sala para receber os amigos ou o ambiente confortável e elegante para o home theater, o arquiteto João Armentano tem notado uma mudança de prioridades entre sua clientela. Depois de mais de três meses exclusivamente em casa, resultado da quarentena para evitar a propagação do novo coronavírus, o morador agora quer praticidade – sem abrir mão da beleza.

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“Ninguém nunca tinha passado tanto tempo assim recluso com a família. Foi um momento de observar a casa em funcionamento para valer”, explicou o arquiteto durante live “De Olho no Mercado Imobiliário na Pandemia”, realizada pelo Estadão Imóveis, na quinta-feira, 25, que contou também com as participações de Álvaro Coelho da Fonseca, presidente da Coelho da Fonseca, e Adolpho Lindenberg, diretor da Adolpho Lindenberg Construtora. “Chegou a vez do imóvel mais concentrado e inteligente. Isso vale para os de luxo também. É um resgate da simplicidade e do conforto”, completou.

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A previsão de Armentano para o mercado do luxo se baseia em experiências em cases recentes, como o novo empreendimento para o qual o assinou a decoração: o Reserva Itaim . O edifício de alto padrão da construtora Adolpho Lindenberg ocupará uma faixa de 1.280 m² da Rua Bandeira Paulista, no Itaim Bibi, área nobre da zona oeste da Capital. O lançamento está sendo festejado pelo setor, já que representa um sinal de retomada econômica em tempos de crise.

Nossa curva está ascendente e otimista. O mercado imobiliário está em plena recuperação, com novos produtos e de olho na ênfase para novas necessidades.

Álvaro Coelho da Fonseca

Entre novas necessidades estão também soluções inovadoras para o home office – uma realidade trazida pela pandemia, que provou que veio para ficar. “O desejo pela casa ou pelo apartamento todo integrado, com sensação de amplitude, continua. Mas agora existe a preocupação grande com um espaço mais reservado para as reuniões de trabalho”, afirmou Armentano. “As pessoas estão buscando novos valores no jeito de morar. A segunda casa, por exemplo, é uma tendência forte. Mesmo que seja pequena, as pessoas querem ter um espaço acolhedor, alternativo, que seja perto de São Paulo.”

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Lindenberg, diretor da construtora que há 65 anos assina alguns dos projetos mais sofisticados do país, também destacou como tendência para o mundo pós-pandemia os edifícios de uso misto, que incluem torres residenciais e comerciais. “Projetos como os do Conjunto Nacional e do Cidade Jardim serão cada vez mais comuns.”

Assista o vídeo do encontro do dia 25 de junho de 2020.

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