PUBLICIDADE

Publicidade

Assessor de Eduardo Campos critica planejamento energético do governo Dilma

O secretário de Infraestrutura de Pernambuco, João Bosco de Almeida, assessor para a área de energia do pré-candidato à presidência Eduardo Campos, criticou nesta terça-feira o planejamento do governo federal para o setor e disse que o gás natural terá um papel fundamental no futuro da matriz energética brasileira. Almeida defendeu que o planejamento do futuro da matriz energética brasileira seja feito por meio de uma discussão com a sociedade, intermediada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e ratificada em forma de lei pelo Congresso Nacional. "Estamos hoje sem planejamento energético e o planejamento do setor elétrico está na cabeça de duas ou três pessoas, não é participativo", disse ele, que participa nesta terça-feira de seminário promovido pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace). Para ele, o CNPE precisa ter um ambiente de interlocução com especialistas e com a sociedade geral para discutir qual será a participação das diferentes fontes de energia no futuro da matriz energética. "Precisamos pactuar a matriz, através do Conselho, e as decisões do Conselho tem de ser legitimadas no Congresso Nacional". Almeida disse que é preciso discutir, por exemplo, qual será o papel da energia nuclear no futuro. "Tem a questão nuclear, que é delicada, mas não vamos conseguir fugir desse debate", disse. Ele, porém, avalia que o gás natural deverá ter um papel importante no futuro da geração do país. "A área do gás terá papel fundamental, à medida em que as reservas de grandes reservatórios (de hidrelétricas) não estão podendo responder ao que o país precisa e o clima tem surpreendido com muito mais força do que planejamos".

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

(Por Leonardo Goy)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.