14 de outubro de 2013 | 19h56
Para ela, é importante que as informações tenham coerência. "É preciso verificar que o volume de dados de qualquer forma dentro de um relatório já não vai disfarçar ou enganar o investidor e o mercado, porque ele vai atrás", observou, acrescentando que as informações têm de ser mais acessíveis.
Para Vania, ser sustentável é "ser capaz de criar valor durante exercícios futuros, não apenas pensando no curto prazo". Nesse sentido, Lisa French, diretora de Relações Externas do International Integrated Reporting Council (IIRC), disse que é nesta perspectiva de longo prazo que os fundos de pensão e os investidores institucionais estão interessados, e por isso é importante explicar de maneira clara como a empresa gera valor.
"O relato integrado precisa comunicar de maneira concisa para os investidores como a empresa gera valor, não apenas agora, mas no longo prazo", destacou.
Vania disse ainda que alguns empresários consideram a divulgação dos relatos como "uma obrigação que eles não conseguem evitar", quando isso deveria ser visto como uma coisa importante para a própria empresa e seu desempenho. "Isso acaba gerando desinformação, porque a preocupação acaba sendo jogar o máximo de informações possíveis, sem destacar o que é mais importante e dificultando a análise dos dados."
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