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Banco do Brasil lança etapa 2022 de programa de agronegócio para pequenos produtores

Iniciativa de assessoria itinerante deve atender 500 mil empresários do campo; instituição financeira informa ter 60% do mercado de crédito rural, com carteira de R$ 226 bilhões

Foto do author Eduardo Rodrigues
Foto do author Daniel  Weterman
Por Eduardo Rodrigues e Daniel Weterman
Atualização:

Brasília - O presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, anunciou nesta segunda-feira, 17, o lançamento da etapa de 2022 para o "Circuito de Negócios Agro" da instituição. O programa levará assessoria rural itinerante a 600 municípios em todas as regiões do País, com carretas adaptadas que funcionam como salas de aula para capacitação dos pequenos produtores. O objetivo é atender mais de 500 mil empresários do agronegócio, gerando R$ 1,5 bilhão em receitas de negócios.

Segundo Ribeiro, os grandes produtores já têm acesso a diversos recursos, como assistência técnica especializada e análise da qualidade da terra, possuem tecnologia para controlar pragas e decidir quando alternar culturas. Além disso, eles já utilizam técnicas de agricultura de baixo carbono e têm acesso a drones e imagens satélites para monitorar sua produção.

Banco do Brasil começa nova fase de programa de agronegócio para pequenos produtores rurais Foto: Amanda Perobelli/Reuters

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"O Circuito de Negócios vai elevar o nível de conhecimento técnico para que os pequenos possam produzir mais e se aperfeiçoarem", afirmou, em cerimônia de lançamento do programa, com a presença do presidente Jair Bolsonaro. Ribeiro destacou que os desembolsos do crédito rural têm registrado recordes sucessivos, sendo que 60% do mercado está com o Banco do Brasil, que finalizou setembro do ano passado com uma carteira de R$ 226 bilhões.

Economistas ouvidos pelo Estadão afirmam que o agronegócio deve ser o único motor da economia brasileira em 2022. Entretanto, as regiões Sul e Centro-Oeste do País já enfrentam desafios neste começo de ano. Devido a ondas de calor e secas, as regiões já perderam R$ 45 bilhões no agronegócio

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