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BMG está interessado em possível fatia no Panamericano, diz Dow Jones

Grupo Sílvio Santos possui o controle da empresa, com 37,27% no capital total, enquanto a Caixa Econômica Federal tem uma parcela de 36,56%

Por Danielle Chaves e da Agência Estado
Atualização:

O Banco BMG está interessado em uma possível fatia no Banco Panamericano, afirmou uma pessoa próxima da instituição mineira à Dow Jones. "Com certeza os ativos do Panamericano são interessantes para o BMG e isso está sob avaliação", afirmou a fonte.

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"No entanto, a situação no Panamericano ainda é de certa forma nebulosa, dado o fato de que o banco ainda não publicou seu relatório do terceiro trimestre", acrescentou. A fonte não especificou se o BMG está interessado em adquirir todas as ações da instituição ou apenas uma parte.

No fim do ano passado, o Panamericano virou manchete depois que seu controlador, o Grupo Sílvio Santos, informou que iria transferir R$ 2,5 bilhões para o banco para cobrir um rombo. Os problemas tornaram o Panamericano propício a uma possível compra.

O Grupo Sílvio Santos possui o controle da empresa, com 37,27% no capital total, enquanto a Caixa Econômica Federal tem uma parcela de 36,56%. "O fato de a Caixa ter uma fatia no Panamericano transforma o banco em um ativo ainda mais interessante para qualquer instituição aqui", afirmou Luiz Miguel Santacreu, analista da Austin Rating. A razão é o grande poder de alavancagem da Caixa.

"O lado bom do Panamericano é sua parceria com a Caixa Econômica Federal", disse o executivo de um banco com sede em São Paulo, que não quis ser identificado. "Dado o potencial para garantias do governo, qualquer banco que entre em um acordo por uma parte do Panamericano verá seus custos de financiamento caírem", afirmou. O banqueiro acrescentou que o Panamericano tem "uma rede de filiais impressionante".

Representantes do Panamericano, do Grupo Sílvio Santos e da Caixa Econômica Federal não quiseram comentar o assunto quando contactados pela Dow Jones.

As informações são da Dow Jones. 

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