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BNDES: política industrial estimulará grupos para atuação global

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Por Redação
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A política industrial que o governo planeja lançar no dia 12 de maio terá como um dos pilares o incentivo à formação de conglomerados nacionais que tenham competitividade global, afirmou nesta terça-feira o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. "O tema aparecerá na política industrial. É importante o Brasil desenvolver estruturas competentes para enfrentar a competitividade global", afirmou a jornalistas ao apresentar os resultados da instituição no primeiro trimestre. Ele sinalizou que o estímulo dado pelo governo federal à junção das operadoras de telefonia Oi e Brasil Telecom já caminha nessa direção, que será apronfundada pela nova política industrial. O setor de fármacos é outro que pode receber ajuda do governo para a criação de um player nacional com escala mundial. Coutinho garantiu que o apoio do governo e do BNDES à criação de conglomerados com capacidade de atuação internacional será feito com critérios. "Não se trata de uma política nacionalista. O BNDES não fez e não fará operações que não tenham consistência, retorno financeiro e estratégia... Não vejo nada de errado em apoiar empresas nacionais obedecendo esses critérios." DESEMPENHO NO TRIMESTRE O BNDES desembolsou no primeiro trimestre 16,4 bilhões de reais, volume 45,4 por cento superior ao mesmo período do ano passado. Os empréstimos para o setor de infra-estrutura subiram 61,3 por cento no período e atingiram 5,6 bilhões de reais. A indústria recebeu 7,6 bilhões em financialmentos, 38 por cento a mais que o liberado entre janeiro e março de 2007. "A infra-estrutura continua liderando a demanda por empréstimos, com destaque para energia e transporte terrestre. O aumento do investimento diminui a preocupação com a formação de gargalos inflacionários. Há um claro ciclo de crescimento saudável", avaliou Coutinho. (Por Rodrigo Viga Gaier)

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