PUBLICIDADE

Bolsa de Valores e prédios na Tailândia são incendiados

Incêndio na bolsa tailandesa atingiu o primeiro andar e o pregão foi encerrado mais cedo. Não há informações sobre vítimas

Por Gabriel Bueno e da Agência Estado
Atualização:

A Bolsa de Valores e outros edifícios de Bangcoc, na Tailândia, foram incendiados nesta quarta-feira, em mais um dia de manifestações no país. O incêndio na bolsa tailandesa atingiu o primeiro andar e o pregão foi encerrado mais cedo. Não há informações sobre vítimas.

PUBLICIDADE

A bolsa não deverá abrir nesta quinta-feira nem na sexta-feira e os bancos comerciais também não deverão funcionar nesse período. Entre os locais que pegaram fogo, cerca de 20 no total, havia um grande shopping, uma emissora de TV e um cinema, além da bolsa. "Nós estamos recebendo vários relatos sobre incêndios", disse um porta-voz do corpo de bombeiros.

O porta-voz afirmou que muitas agências do Bangkok Bank estavam em chamas. Esse banco já foi alvo anteriormente de manifestantes contrários ao governo, pois eles suspeitam que a instituição financie grupos rivais.

Pelo menos seis pessoas morreram e 58 ficaram feridas após o Exército lançar uma ofensiva contra manifestantes contrários ao governo, para encerrar um protesto no coração da capital. Entre os mortos está um jornalista italiano.

Líderes do movimento dos chamados Camisas Vermelhas decidiram se render e encerrar os protestos. O governo anunciou um toque de recolher durante a noite, para lidar com manifestantes que ignoraram o pedido dos líderes do movimento dos Camisas Vermelhas. As autoridades acusam esses manifestantes extremistas pelos incêndios, pois algumas pessoas desse grupo oposicionista estariam descontentes com a decisão dos Camisas Vermelhas de se render.

Os líderes do protesto se renderam hoje e disseram a seus partidários para irem para casa. Um porta-voz da polícia afirmou que havia homens em Bangcoc com autorização para atirar em qualquer um que estivesse saqueando, iniciando incêndios ou incitando novas manifestações.

A rendição dos líderes do grupo oposicionista ocorreu após o Exército cercar a zona ocupada pelos manifestantes. Os Camisas Vermelhas exigiam a renúncia do primeiro-ministro, Abhisit Vejjajiva, e a dissolução do Parlamento, para que haja novas eleições. Eles questionam o fato de Abhisit ter sido eleito em voto indireto do Parlamento e não ser, na opinião deles, um líder legítimo.

Publicidade

As informações são da Dow Jones. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.