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Bradesco arremata Berj por R$ 1,025 bilhão

Arremate do Banco do Estado do Rio de Janeiro representou ágio de 99,78%; lance mínimo do leilão era de R$ 513 milhões

Por Glauber Gonçalves e da Agência Estado
Atualização:

RIO - O Bradesco arrematou o Banco do Estado do Rio de Janeiro (Berj) por R$ 1,025 bilhão, o que representou um ágio de 99,78%. O lance mínimo do leilão realizado nesta sexta-feira, 20, no prédio da antiga Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), promovido pela BM&FBOVESPA e o Governo do Estado do Rio, era de R$ 513 milhões.

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Os outros lances foram dados pelo Banco do Brasil (BB), por meio da corretora Votorantim (R$729,365 milhões), pelo Santander (R$ 650 milhões) e pelo Itaú (R$ 590,022 milhões). Esta é a terceira vez que o Berj vai a leilão. O futuro dono do Berj poderá operar por três anos a folha de pagamento dos servidores ativos e inativos do governo do Estado. 

"Fizemos uma oferta mais agressiva porque estamos querendo ampliar a nossa presença no Rio de Janeiro. Estamos de olho nos mais de 400 mil funcionários e na folha de pagamentos (do Estado)", afirmou o diretor do Bradesco Poder Público, Renan Mascarenhas Carmo, a jornalistas, após o leilão.

"O banco tem um crédito fiscal interessante", acrescentou o executivo. O Berj tem crédito fiscal de cerca de R$ 3 bilhões com a União, segundo informações do governo estadual.

O Berj é o espólio do Banerj, que foi comprado pelo Itaú em 1997. O governo do Rio vinha tentando, sem sucesso, leiloar o Berj desde 1996. O Bradesco terá de pagar 20% do valor total ao governo do Rio em cinco dias e o restante em até 150 dias.

Com Reuters

Texto corrigido às 13h50

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