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Bradesco lucra R$ 2,8 bilhões no 3º trimestre

Ganho de janeiro a setembro, de R$ 8,3 bilhões, foi o 2º maior da história, segundo consultoria

Foto do author Altamiro Silva Junior
Por Altamiro Silva Junior (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

O Bradesco anunciou na manhã desta quarta-feira lucro líquido contábil de R$ 2,815 bilhões no terceiro trimestre de 2011, aumento de 11,4% na comparação com o mesmo período de 2010 e de 1,1% ante o segundo trimestre.

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No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, o ganho foi de R$ 8,302 bilhões, crescimento de 18%. O resultado de janeiro a setembro é o segundo maior da história, ficando atrás apenas do lucro do Itaú Unibanco em igual período de 2010 (R$ 9,433 bilhões). Os dados são da consultoria Economatica.

A expansão do resultado do Bradesco foi puxada pelo crescimento de dois dígitos do crédito e pela expansão das vendas de seguro, que responde por cerca de 30% do lucro. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido foi de 22,4%.

A carteira de crédito total, incluindo avais e fianças, fechou o mês de setembro em R$ 332,3 bilhões, aumento de 22% ante o mesmo mês do ano passado, com destaque para linhas como financiamento imobiliário. Na comparação com o segundo trimestre de 2011, o crescimento foi de 3,9%.

O Bradesco fechou o terceiro trimestre com ativos totais de R$ 722,3 bilhões, avanço de 18%. O patrimônio líquido ficou em R$ 53,7, alta de 16,5%.

Lucro ajustado

O banco também anunciou lucro líquido ajustado de R$ 2,864 bilhões no terceiro trimestre, alta de 13,7% ante os meses de julho a setembro de 2010. A diferença entre o resultado se deve a diversos fatores. Entre eles, a constituição de provisão adicional para devedores duvidosos de R$ 1 bilhão e reversão de provisões para riscos fiscais de R$ 2,1 bilhões. O retorno patrimonial sobre o lucro ajustado ficou em 22,7%.

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O Bradesco é o primeiro grande banco a apresentar o balanço do terceiro trimestre. Amanhã, o Santander divulga seus números antes da abertura do mercado. Na semana que vem será a vez de Itaú (dia 1º) e Banco do Brasil (dia 3).

Crédito

A carteira de pessoa jurídica foi o destaque de crescimento nas operações de crédito do Bradesco no terceiro trimestre. O segmento registrou expansão de 26,5% na comparação com os meses de julho a setembro de 2010, ante alta de 13,3% da carteira de pessoa física. Na comparação com o desempenho do segundo trimestre deste ano, o avanço foi de 4,6% e 2,4%, respectivamente.

Na carteira de empresas, quem mais tomou empréstimos foram as grandes companhias, com expansão de 27% na comparação anual.

Já na pessoa física, o banco destaca a expansão do financiamento imobiliário (alta de 62% em 12 meses e 15% no trimestre) e do crédito com desconto em folha de pagamento (consignado, que cresceu 25,5% e 3,7%, respectivamente).

As operações de financiamento ao consumo atingiram R$ 80,9 bilhões em setembro, o que representou um crescimento de 1,2% no trimestre e de 10,6% em 12 meses.

As operações de crédito do Bradesco fecharam setembro em R$ 332,3 bilhões, crescimento de 22% em 12 meses e de 3,9% no trimestre. 

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Inadimplência

O Bradesco registrou pequena alta da taxa de inadimplência no terceiro trimestre de 2011, principalmente devido à expansão dos calotes na pessoa física. O indicador total, considerando os atrasos acima de 90 dias, encerrou setembro em 3,8%, com pequeno aumento ante os 3,7% de junho. Na comparação anual, a taxa ficou estável. Na carteira de pessoa física, o indicador de inadimplência subiu de 5,7%, em junho, para 6%.

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