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Brasil cai para 7º maior detentor de títulos dos EUA

País reduz novamente posição em Treasuries em março, para US$ 126,6 bilhões; primeiro lugar é da China

Por Nathália Ferreira e da Agência Estado
Atualização:

O Brasil reduziu novamente sua posição em títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries) em março, para US$ 126,6 bilhões, e caiu para o sétimo lugar no ranking dos maiores detentores de bônus norte-americanos, dois níveis abaixo do que ocupava em fevereiro. Segundo tabela no site do Departamento do Tesouro norte-americano, o Brasil havia diminuído sua posição para US$ 130,8 bilhões em fevereiro.

 

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O primeiro lugar do ranking ainda é ocupado pela China, que elevou sua posição para US$ 767,9 bilhões em março, de US$ 744,2 bilhões em fevereiro. O Japão segue em segundo lugar e aumentou sua posição para US$ 686,7 bilhões, de US$ 661,9 bilhões em fevereiro.

 

O terceiro lugar é ocupado por Centros Bancários no Caribe, que aumentaram sua posição em Treasuries para US$ 213,6 bilhões em março, e os países exportadores de petróleo ocupam o quarto lugar, com US$ 192 bilhões em títulos do Tesouro dos EUA. A Rússia permaneceu em quinto lugar, com US$ 138,4 bilhões.

 

Assim como o Brasil, o Reino Unido também reduziu sua posição em Treasuries, mas em ritmo menor, o que deu ao país o sexto lugar no ranking, com US$ 128,2 bilhões em Treasuries. Em fevereiro, a posição do Reino Unido em Treasuries era de US$ 129,1 bilhões.

 

Segundo o Tesouro dos EUA, as compras líquidas de títulos de longo prazo do país por estrangeiros totalizaram US$ 36,9 bilhões em março, após compras líquidas de US$ 5,4 bilhões em fevereiro. O relatório do Departamento do Tesouro norte-americano, divulgado hoje, destaca as aquisições de títulos com vencimentos superiores a um ano, incluindo transações fora do mercado, como swaps (troca) com ações e pagamento do principal em títulos lastreados por ativos.

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