
02 de dezembro de 2015 | 09h06
O GIC entrou na Rede D'Or em maio, ao comprar por R$ 3,2 bilhões uma fatia de 16%, em uma venda em que tanto o BTG quanto os fundadores, a família Moll, se desfizeram de participação. O BTG havia comprado 25,6% da rede de hospitais em 2010 (por R$ 600 milhões), mas, com dificuldades em sua área de private equity, começou a se desfazer de participações no início do ano.
Em abril, o banco já havia tido a participação diluída no negócio quando outro sócio, o fundo de private equity americano Carlyle, investiu R$ 1,75 bilhão na DOr e passou a ter 8,3% do negócio.
BTG corre para vender empresas
O Carlyle já teria manifestado interesse, nos últimos meses, em adquirir a participação do BTG no negócio, mas o GIC acabou saindo agora na frente por ter mais liquidez. O BTG tinha pressa em fechar o negócio, após a prisão de André Esteves no último dia 25, em uma nova fase da Operação Lava Jato, que investiga corrupção na Petrobrás. No mesmo dia, o senador Delcídio Amaral (PT) também foi preso, acusado de tentar obstruir as investigações da Polícia Federal.
Ao fechar a operação, o BTG tenta mostrar ao mercado que está bem capitalizado e pode atravessar o período de turbulência provocado pela prisão de Esteves. (Com equipe da Agência Estado)
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