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Caixa abre a torneira do crédito e bate recordes no financiamento imobiliário e ao agronegócio

Liberações do agro bateram recorde histórico em maio, apesar de Caixa ainda estar muito longe do BB; já o resultado no segmento imobiliário vem em momento em que demais bancos põem pé no freio

Foto do author Matheus Piovesana
Foto do author Thaís Barcellos
Por Matheus Piovesana (Broadcast) e Thaís Barcellos (Broadcast)
Atualização:

SÃO PAULO E BRASÍLIA - A Caixa Econômica Federal abriu a torneira de crédito e bateu recordes no financiamento imobiliário e para o agronegócio

No crédito imobiliário, o banco concedeu R$ 15,6 bilhões em maio, o melhor resultado mensal da história da instituição. O recorde anterior era de agosto do ano passado, com R$ 14 bilhões. Já as contratações de crédito agropecuário chegaram a R$ 6,09 bilhões em maio, um recorde histórico mensal, segundo antecipou o presidente do banco, Pedro Guimarães, ao Estadão/Broadcast. O recorde anterior tinha sido em março deste ano, com R$ 3,91 bilhões de contratações.

Caixa nada contra a maré do crédito imobiliário enquanto mercado desacelera Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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"Foi o maior mês da história do crédito imobiliário. Nunca tinha chegado nem perto. Mas o crescimento do agro é mais impactante", disse Guimarães. "Isso é importante, pois somos um novo entrante no agro. No momento, o único banco que está emprestando com recursos da poupança é a Caixa, que é mais barato que o custo de Tesouraria. Tivemos esse crescimento tão expressivo, pois estamos com as menores taxas, o que é importante em momento de alta de preços de matéria-prima."

O banco tem feito uma grande ofensiva no crédito rural, em busca da liderança do segmento, que hoje é, com folga, do Banco do Brasil. Na gestão de Guimarães, a Caixa passou de 8.º lugar nesse mercado para 2.º, neste ano. Em março, a carteira da Caixa no agro era de R$ 21,1 bilhões. A do BB, de R$ 254,6 bilhões.

O presidente da Caixa ainda destacou que os resultados recordes em maio no crédito agro e no imobiliário reforçam que o banco não está "colocando o pé no freio" no segmento em que é líder para buscar o primeiro lugar no financiamento agrícola.

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