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Caixa tem lucro de R$ 2,6 bi no trimestre, 62,8% maior que o mesmo período de 2016

O banco também divulgou o resultado do primeiro semestre de 2017, com lucro líquido de R$ 4,1 bi, o maior lucro semestral da série histórica, segundo a empresa

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Por Redação
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A Caixa anuncia lucro líquido do segundo trimestre de R$ 2,6 bilhões, alta de 62,8% ante o mesmo período de 2016, e de 73,9% sobre o primeiro trimestre deste ano.

O banco também divulgou seu resultado do primeiro semestre de 2017, com lucro líquido de R$ 4,1 bilhões. O dado já havia sido publicado no site do Banco Central no último dia 5 de setembro. No informe à imprensa, hoje, a Caixa diz ser este o maior lucro semestral da sua série histórica. A variação em relação ao primeiro semestre de 2016, de acordo com o comunicado, é um crescimento de 69,2%.

Índice de inadimplência caiu 0,7 ponto porcentual no semestre Foto: Daniel Teixeira/Estadão

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Também há diferenças no comparativo para o resultado operacional, que alcançou R$ 4 bilhões no semestre, avanço de 447,2% em 12 meses.

Os ativos administrados encerraram junho em R$ 2,2 trilhões, alta de 5,8% sobre junho de 2016, sendo que seus ativos próprios somaram R$ 1,3 trilhão, 5,2% maior (dado também disponível anteriormente pelo site do BC). O índice de Basileia encerrou o período em 14,4%, avanço de 1,6 p.p. em 12 meses.

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O resultado recorrente foi de R$ 4,9 bilhões no primeiro semestre, alta de 75,8% sobre o mesmo período de 2016. O dado no segundo trimestre ficou em R$ 3,2 bilhões, crescimento de 93,4% em 12 meses e de 92,6% sobre o primeiro trimestre de 2017.

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"O aumento no resultado da Caixa foi gerado pelo crescimento da margem financeira, pela redução nas despesas com provisão para devedores duvidosos, por avanço nas receitas com prestação de serviços e no controle das despesas administrativas e de pessoal", diz a nota à imprensa.

Quanto às receitas com prestação de serviços, cresceram 11,3% no segundo trimestre, para R$ 6,2 bilhões, e 12,5% no semestre, somando R$ 12,2 bilhões. "Os principais destaques foram as receitas de crédito, administração de fundos de investimento e convênios e cobrança que cresceram, respectivamente, 13,3%, 16,9% e 21,5% em 12 meses."

O índice de inadimplência caiu 0,7 ponto porcentual no semestre, para 2,51%.

A carteira de crédito, por sua vez, fechou junho com saldo de R$ 715,9 bilhões, avanço de 3,5%. A Caixa explica que houve queda nas operações comerciais com pessoas físicas e pessoas jurídicas, de 6,6%, para R$ 182,7 bilhões, sendo que o segmento PJ recuou 10,2%, devido a menor demanda por crédito.

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Despesas. A Caixa informa ainda que no primeiro semestre a linha outras despesas administrativas apresentou queda de 1,5% em 12 meses, "reflexo de ações focadas na melhoria da eficiência operacional", e que as despesas de pessoal cresceram 6,4%, para R$ 10,7 bilhões, desconsiderando o impacto do Plano de Demissão Voluntária Extraordinária (PDVE) realizado no primeiro trimestre.

O índice de eficiência operacional ficou em 50,9%, melhora 2,7 p.p. em 12 meses. Os índices de cobertura de despesas de pessoal e administrativas registraram 109,8% e 70,5% respectivamente, maiores em 2,6 p.p e 2,7 p.p. em 12 meses.

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