31 de agosto de 2017 | 18h03
A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Camil poderá movimentar até R$ 1,65 bilhão, considerando apenas o volume de ações e o teto de preço comercializado, projetado entre R$ 10,50 a R$ 13,00.
Se isso se confirmar, a companhia poderá chegar à Bolsa de Valores, agora chamada B3, avaliada entre R$ 4,3 bilhões e R$ 5,5 bilhões.
Serão ofertadas 41 milhões de ações na oferta primária, quando os recursos provenientes vão diretamente ao caixa da empresa, o correspondente a até R$ 533 milhões. Já a emissão secundária será de 86,5 milhões de ações, o equivalente a R$ 1,12 bilhão, o que corresponde ao valor que irá aos acionistas vendedores, que inclui o fundo Warburg Pincus e a família Quartiero.
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O lote adicional poderá incluir 25,5 milhões de ações, sendo que, se isso ocorrer, 12,75 milhões serão alienadas pelo Warburg Pincus. O mesmo ocorrerá caso seja colocado no mercado o lote suplementar, que poderá somar à oferta 19,125 milhões ações, a serem vendidos também pelo fundo.
O WP poderá reduzir sua participação de 31,75% para 3,21%, desde que vendidos todos os lotes na oferta.
O roadshow, espécie de turnê que os representantes da empresa fazem para os investidores, começou nesta quarta-feira, 31, conforme o prospecto enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e irá até o dia 20 de setembro, dia em que a empresa vai definir o preço da ação.
As ações serão listadas sob o código "CAML3" no Novo Mercado, que é o segmento de maiores exigência de governança corporativa da B3.
Os bancos coordenadores da oferta são o Bank of America Merrill Lynch (coordenador), Bradesco BBI, Itaú BBA, JPMorgan e Santander.
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