28 de maio de 2009 | 21h12
A montadora busca a aprovação para vender suas operações mais sólidas a uma "Nova Chrysler" sob posse da italiana Fiat, de sindicatos trabalhistas e dos governos norte-americano e canadense, em troca de 2 bilhões de dólares que serão pagos aos seus credores.
A aprovação seria uma vitória para a Casa Branca, que tem sido criticada por muitos especialistas em falência por determinar um prazo impraticável de 30 a 60 dias para levar as operações da montadora pela recuperação judicial.
Nardelli respondia a perguntas de advogados quando mencionou que espera que o acordo seja fechado na sexta-feira.
O comentário pareceu surpreender o advogado que o questionava, que representava pensionistas de um fundo de pensões do Estado de Indiana, nos EUA, que se opunham ao acordo com a Fiat.
Entre os que se opõem à venda também estão algumas das quase 800 concessionárias que a Chrysler planeja fechar, assim como credores e trabalhadores aposentados. Seus fornecedores de autopeças, aos quais a montadora deve 5 bilhões de dólares, também contestam o acordo.
(Reportagem de Tom Hals e Chelsea Emery)
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