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China anuncia em novembro que importará frutas cítricas do Brasil

Por Agencia Estado
Atualização:

Brasília, 5 - Depois da abertura do mercado do Japão para a manga brasileira, o Ministério da Agricultura informou hoje que a China deve autorizar as importações de frutas cítricas do Brasil. Em sua visita a Brasília, prevista para meados de novembro deste ano, o presidente da China, Hu Jintao, anunciará a liberação das importações de frutas cítricas do Brasil. O anúncio foi feito hoje por autoridades do Ministério da Agricultura e Quarentena da China. As informações são da assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura. Durante a visita do presidente Hu Jintao ao Brasil, os dois governos assinarão um protocolo ratificando a abertura do comércio bilateral da fruticultura, informou o assessor para Assuntos Internacionais do Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal do ministério da Agricultura, Gilson Cosenza. De acordo com o técnico, para obter autorização para exportação de citros, o Brasil permitirá as importações de duas frutas produzidas na China: lichia e longan. A contrapartida consta do acordo acertado entre os dois países no ano passado. "Toda vez que formos exportar uma fruta para aquele país, teremos que abrir nosso mercado a um produto da fruticultura chinesa", disse Cosenza. Os produtores brasileiros ainda não dimensionaram o potencial da China - maior pólo mundial da fruticultura - para importação de citros. Os citros estão entre os principais itens da pauta brasileira de exportação de frutas. Neste ano, as vendas externas do setor devem crescer 15% em valor e volume. O faturamento previsto é de US$ 44,2 milhões, contra US$ 36,8 milhões de 2003. Os embarques devem chegar a 138 mil toneladas, contra 120,8 mil toneladas do período anterior. A laranja é o destaque nas exportações brasileiras de citros. As vendas externas do produto aumentaram 50% de janeiro a agosto, em comparação com igual período de 2003, com faturamento de US$ 9,6 milhões, contra US$ 6,3 milhões. Em volume, o crescimento foi de 23%, passando de 31 mil para 38,2 mil toneladas.

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