27 de outubro de 2010 | 09h40
A China prometeu limitar o forte aumento dos preços dos imóveis em algumas cidades e promover um desenvolvimento firme e saudável do mercado imobiliário no restante deste ano. Um comunicado do conselho estatal, o gabinete de governo da China, divulgado em seguida a uma reunião presidida pelo primeiro-ministro Wen Jiabao, destacou a determinação do governo de controlar os preços dos imóveis nas grandes cidades, que são vistos cada vez mais como um problema social e econômico.
Refletindo a preocupação com o aumento dos preços dos alimentos, o gabinete também disse que o governo pretende manter os preços das commodities rurais basicamente estáveis. A China precisa manter a produção e a oferta ao mercado de itens "essenciais à vida", especialmente vegetais e outros alimentos, e acabar com o armazenamento e os acordos sobre preços entre empresas, disse o comunicado.
A inflação ao consumidor subiu 3,6% em setembro, em comparação com o mesmo mês de 2009, acima da meta do governo para todo o ano, de cerca de 3%, puxada principalmente pelos maiores preços dos grãos gerados pelo clima ruim e pelas inundações ocorridas durante o verão local. Economistas esperam que a inflação aumente novamente neste mês e se desacelere durante os próximos meses em razão de uma boa colheita no outono.
O comunicado afirma que a economia chinesa está se movendo na direção das metas do governo, mas diz que os desafios externos "têm aumentado significativamente".
As informações são da Dow Jones.
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