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Cielo tem lucro de R$ 566 milhões no 1º trimestre

Aumento do volume de transações nos terminais da empresa impulsionou ganho 33,4% maior 

Foto do author Altamiro Silva Junior
Por Altamiro Silva Junior (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

SÃO PAULO - A Cielo, empresa que faz cadastramento de lojistas e captura de transações para bandeiras de cartões de crédito, anunciou nesta quarta-feira ter registrado um lucro líquido de R$ 566,6 milhões no primeiro trimestre do ano, montante que representa alta de 33,4% sobre igual período do ano passado. Na comparação com o quarto período de 2011, houve aumento de 12%.

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A melhora dos resultados da Cielo foi puxada pelo aumento de volume de transações com cartões capturados em seus terminais, que cresceu 27%. Pelas máquinas que fazem a leitura dessas operações (chamadas de POS) foram capturados R$ 87,4 bilhões em transações com cartões de crédito e débito. O destaque foram as transações com os cartões de crédito, que cresceram 28% em volume.A Cielo registrou Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 765 milhões entre janeiro e março, avanço de 35% na comparação com os três primeiros meses de 2011. A receita líquida da companhia foi 26,5% maior, somando R$ 1,222 bilhão.

Fatia de mercado

A Cielo aumentou no primeiro trimestre sua participação no mercado, respondendo por 60,2% do volume capturado com pagamentos de cartões de crédito, débito e de benefícios no Brasil. No mesmo período de 2011, sua fatia era de 57,2%. A Redecard perdeu espaço, caindo de 42,8% para 39,8%, de acordo com dados apresentados no balanço da Cielo.

A Cielo informa que o número de clientes credenciados cresceu 11,7% em 12 meses e chegou a 1,2 milhão em março. Já a Redecard, quando divulgou em seu balanço na semana passado, ressaltou que tem sido mais conservadora na renegociação de contratos com lojistas. Isso levou a perda de alguns clientes.

As taxas cobradas dos lojistas nas transações com cartões de crédito e débito ficaram estáveis na Cielo, em 1,05%, considerando o valor líquido. Quando se considera só o indicador para o plástico de crédito, houve queda na taxa, de 1,22% cobrada por transação em março do ano passado para 1,19% neste ano. No débito, ela subiu de 0,76% para 0,81%.

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