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CMN aprova entrada do The Royal Bank of Scotland no Brasil

Instituição, que projeta trazer R$ 140 milhões ao País, terá como foco atuar como banco de investimento, mas também terá autorização para atuar com câmbio

Foto do author Célia Froufe
Foto do author Eduardo Rodrigues
Por Célia Froufe (Broadcast), Eduardo Rodrigues e da Agência Estado
Atualização:

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira, 30, o encaminhamento de uma proposta de decreto para a presidente Dilma Rousseff autorizando a entrada do The Royal Bank of Scotland no Brasil. A instituição terá como foco atuar como banco de investimento, mas também terá autorização para atuar com câmbio.

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O capital mínimo exigido para entrar no Brasil é de R$ 17,5 milhões, mas o projeto do RBS é trazer R$ 140 milhões ao País, segundo o chefe do departamento de organização do sistema financeiro do Banco Central, Adalberto Gomes da Rocha. Atualmente, o grupo já atua no Brasil com uma representação para clientes, mas não especificamente como uma instituição financeira. "O BC só lida, fiscaliza e controla instituições financeiras. Qualquer outra atividade, não é do BC. Por isso não tenho mais detalhes", justificou o chefe do departamento.

O público alvo de atuação do banco no Brasil serão as grandes empresas, os clientes corporativos. O grupo foi fundado em 1.727, atua em mais de 50 países, possui 150 mil funcionários e uma base de clientes de 40 milhões de pessoas. A sede da instituição será em São Paulo. "O momento é oportuno, a economia brasileira é atrativa, todos estão interessados em atuar no Brasil", citou Rocha.

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